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Estado de Minas ENERGIA

Falta de chuvas faz o consumo de gás natural crescer no Brasil

O maior acionamento de usinas termelétricas, principalmente na Região Sudeste, foi o principal motor de expansão do setor


postado em 13/12/2019 04:00

Consumo do segmento de geração elétrica apresentou alta de 27,78% em outubro, ante igual período do ano passado consumo no país(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Consumo do segmento de geração elétrica apresentou alta de 27,78% em outubro, ante igual período do ano passado consumo no país (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)



O acionamento de termelétricas impulsionou o consumo total de gás natural no país, que alcançou 78,23 milhões de metros cúbicos (m3) por dia em outubro, um volume 10% maior em relação ao anotado no mesmo período em 2018. Na comparação com setembro, a alta é de 5,6%, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), com base em dados de concessionárias de todas as regiões do país.

Somente o consumo do segmento de geração elétrica apresentou alta de 27,78% em outubro, ante igual período do ano passado. Na comparação com setembro, o aumento foi de 17%. O presidente-executivo da Abegás, Augusto Salomon, destacou que o mês de outubro foi mais seco e houve um despacho maior das termelétricas, especialmente no Sudeste.

Já as indústrias, com 28,53 de milhões m3/dia, reduziram levemente o consumo (-0,04%) na comparação anual. Em relação ao mês anterior, houve evolução de apenas 0,5%. O segmento comercial, por sua vez, recuou 8,4% ante outubro do ano passado e 3,89% frente a setembro, enquanto as residências consumiram 3,2% menos em outubro frente igual mês de 2018 e 19,56% frente a setembro. A Abegás afirma que a retração reflete a sazonalidade do período devido à elevação das temperaturas.

Em outubro, o número de unidades consumidoras de gás natural, considerando o número de medidores nas indústrias, comércios e residências e outros pontos de consumo, chegou a 3,6 milhões.

Papel ondulado 

As vendas de papelão ondulado utilizados em embalagens - caixas, acessórios e chapas - cresceram 4,15% em novembro ante igual período do ano anterior, totalizando 322.595 toneladas, de acordo com dados prévios divulgados pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). Na comparação com outubro, porém, foi apurada queda de 3,42%. O desempenho representa o maior nível de expedição para novembro desde 2005.

Em nota, a associação aponta que com o mesmo número de dias úteis em relação ao ano anterior (24 dias), em novembro a produção por dia útil também cresceu 4,15% no comparativo anual, para 13.441 toneladas, nível recorde da série histórica. Frente a outubro, com 26 dias úteis, foi registrada alta de 4,63%.

Considerando dados dessazonalizados, a expedição de papelão ondulado no país cresceu 0,8% no mês passado na comparação anual, para 310.844 toneladas.

Segundo a ABPO, este é o quinto avanço consecutivo da expedição e o maior resultado desde junho de 2018, período em que o país ainda se recuperava da greve dos caminhoneiros.

No acumulado do ano até novembro, as vendas registram acréscimo de 1,11%, para 3.316.599 toneladas.


78,23
milhões de metros cúbicos 
de gás natural por dia


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