(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas CONCORRÊNCIA

Latam quer voltar a liderar mercado doméstico

Depois de receber aporte de US$ 1,9 bilhão da americana Delta Airlines e criar novo programa de fidelidade, companhia aérea tentará tirar da Gol o primeiro lugar em voos internos


postado em 04/10/2019 06:00 / atualizado em 04/10/2019 07:44

O esforço para recuperar o espaço perdido passará por uma remodelação de sua estrutura operacional(foto: Carlos Altman/EM/D.A Press %u2013 5/8/19)
O esforço para recuperar o espaço perdido passará por uma remodelação de sua estrutura operacional (foto: Carlos Altman/EM/D.A Press %u2013 5/8/19)

São Paulo – Dois dos mais conhecidos slogans do fundador da companhia área TAM, o comandante Rolim Amaro (1942-2001), eram “nada substitui o lucro” e “a maneira mais fácil de ganhar dinheiro é parar de perder.” Ambas as frases definiram o DNA da companhia que se acostumou com a liderança, mas que viu parte de seus negócios ficar para trás frente ao acirramento da concorrência nos últimos anos.

Embora muitos de seus rivais tenham ficado pelo caminho, como Varig, Vasp e Transbrasil, na última década, a empresa perdeu a liderança no mercado nacional para a Gol e, em muitas rotas, para a Azul. Tanto é que a companhia, que desde 2012 atende pelo nome de Latam – resultado de união da TAM com a LAN Chile –, é líder em voos internacionais, com 68,7% dos destinos, mas é a vice e tem apenas 35,9% dos voos entre cidades brasileiras, atrás dos 38,2% da Gol.

“A aliança com a Delta fortalece nossa empresa e nossa liderança na América Latina, ao oferecer a melhor conectividade por meio de nossas redes de rotas, que são altamente complementares”, disse, em comunicado, o presidente da Latam, Enrique Cueto.

A aposta da Latam para voltar ao topo do mercado interno se dá em um ambiente de reação da aviação comercial no país. Embora a Avianca Brasil tenha encerrado suas operações em maio, os números indicam uma trajetória de reação das três principais empresas: Latam Brasil, Gol e Azul.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as três principais empresas brasileiras de transporte aéreo público contabilizaram, juntas, lucro líquido de R$ 194,1 milhões no segundo trimestre de 2019, resultado que representou margem líquida positiva de 2,0%, ante prejuízo líquido de R$ 1,6 bilhão e margem líquida negativa de 20,9% apurados no mesmo período de 2018.

No acumulado do primeiro semestre, houve prejuízo líquido de R$ 84,5 milhões e margem líquida negativa de 0,4%, contra um prejuízo de R$ 1,2 bilhão e margem negativa de 7,4% no mesmo período do ano passado.

De acordo com a agência, a melhora dos números veio na contramão da significativa influência nos custos operacionais do transporte aéreo, combustíveis e taxa de câmbio, que seguiram em alta no segundo trimestre deste ano, em comparação com mesmo período do ano passado.

O querosene de aviação, por exemplo, subiu 11,5% na média do período, quando comparado a igual intervalo de 2018. A taxa de câmbio do real frente ao dólar, considerada também a média do período, manteve-se 8,7% maior que no segundo trimestre do ano passado.

SIMPLIFICAÇÃO 

Vale lembrar que o combustível corresponde a cerca de 30% dos custos e despesas operacionais dos serviços de transporte aéreo prestados pelas empresas brasileiras. Já a taxa de câmbio tem forte influência nos custos de combustível, arrendamento, manutenção e seguro de aeronaves, que, em conjunto, representam cerca de 50% dos custos e despesas dos serviços aéreos.

No caso da Latam, o esforço para recuperar o espaço perdido passará por uma remodelação de sua estrutura operacional, e terá o suporte da Delta, que, na semana passada, comprou 20% do capital da empresa por US$ 1,9 bilhão (quase R$ 7,8 bilhões). Unidas, as duas companhias voarão para 435 destinos.

Atualmente, a Delta já é dona de fatia de companhias como Aeromexico, Air France-KLM, China Eastern, Korean Air, Virgin Atlantic e, em fases avançadas de negociação, com a Alitalia.

Nesta semana, a Latam anunciou a criação de um novo programa de fidelidade, o Latam Pass, que já nasce como o quarto maior do ramo no mundo. Na prática, o novo Latam Pass simboliza a união dos antigos programas Multiplus e Latam Fidelidade.

“O programa foi concebido com base no pedido dos passageiros, que queriam uma simplificação”, disse Fabrício Angelin, diretor do Latam Pass no Brasil. “Juntamos o melhor do Latam Fidelidade e da Multiplus em um só programa, agora muito focado no resgate aéreo, preferência de 85% dos clientes, e com muito mais promoções.”



receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)