(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas CRISE

Corrida para a falência

Após longo período de queda, sobe 60% a busca por recurso imposto a empresas que não veem saída para dificuldade financeira, sobretudo, micro e pequenos empreendimentos


postado em 03/10/2019 04:00


A indústria, um dos setores mais afetados pelo baixo crescimento do país, respondeu por 30% dos requerimentos feitos à Justiça em todo o Brasil(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press %u2013 16/1/18)
A indústria, um dos setores mais afetados pelo baixo crescimento do país, respondeu por 30% dos requerimentos feitos à Justiça em todo o Brasil (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press %u2013 16/1/18)



Pesquisa realizada pela empresa de informações financeiras Boa Vista revela que os pedidos de falência subiram 59,8% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente a agosto último, houve queda de 13,7%, de acordo com o levantamento de dados de abrangência nacional. O aumento dos requerimentos de falência, de acordo com a Boa Vista, ocorre “após longo período de queda observado desde o pior momento da crise econômica recente”.

A empresa de informações de crédito avaliou que o avanço tem relação com a expansão do número de micro e pequenas empresas, que foram responsáveis por 95,1% dos pedidos. “Ante o fraco crescimento da economia e baixo nível de profissionalização de boa parte dessas empresas, muitas acabam ficando insolventes em pouco tempo de existência”, ressalta a Boa Vista.

Na comparação com setembro de 2018, as falências decretadas aumentaram 16,5% e os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas registraram elevações de 38,5% e 44,3%, respectivamente. Em relação a agosto deste ano, esses indicadores caíram. Nessa base de comparação, as falências decretadas recuaram 34,7%, os pedidos de recuperação diminuíram em 29,9% e as recuperações judiciais registraram queda de 28,9%.

No acumulado do ano até setembro, os pedidos de falência apresentam alta de 1,8%. Já as falências decretadas, os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas diminuíram 6,5%, 17,4% e 12,2%, respectivamente.

Para a Boa Vista, os dados mostram “uma reversão da tendência de queda que vinha sendo observada nos pedidos de falência, enquanto os pedidos de recuperação ainda recuam no ano, apesar da alta no mês”. A empresa responsável pela pesquisa ressalta, ainda, que não há “sinais de deterioração da situação financeira das empresas” e que a redução das taxas de juros pode favorecer o setor empresarial, com oportunidades de renegociação de dívidas. De acordo com os dados da empresa de informações de crédito, o setor de serviços respondeu por 42,7% dos pedidos de falência no período, seguido pelo setor industrial (30%) e pelo comércio (27,3%).

Baixa demanda

 O fraco crescimento da economia, o alto desemprego e a baixa confiança do consumidor têm funcionado como um freio no consumo de veículos no varejo, avaliou, ontem, o presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Jr. Ele atribui o desempenho modesto do setor também à dificuldade do governo de aprovar reformas estruturais da economia.

Esses fatores, segundo o executivo, eliminam os efeitos da diminuição dos juros e da inflação sob controle. De acordo com ele, as vendas no varejo crescem 2,9% no acumulado do ano até setembro, bem abaixo do desempenho das vendas diretas (para clientes corporativos), que contam com expansão de 16,8%.

“O comportamento do mercado ao longo do ano nos mostra que o consumidor continua retraído em relação à decisão de compra no varejo”, disse Assumpção. Em setembro, as vendas de veículos novos cresceram 10,1% em relação a igual mês do ano passado. O resultado, contudo, é impulsionado somente pela diferença de dias úteis, uma vez que setembro deste ano contou com dois dias a mais. No cálculo pela média diária, que busca retirar esse efeito, o resultado ficou praticamente estável.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)