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Exportações desabam em função da atual situação da Argentina


postado em 02/10/2019 04:00 / atualizado em 01/10/2019 21:13


Os números do mercado de caminhões só não são melhores porque as exportações desabaram 52,6%, segundo a Anfavea. O principal responsável por isso foi a vizi- nha Argentina, que vive uma grave crise econômica. A indústria automotiva vendeu para o país vizinho apenas 161 mil unidades de automóveis e comerciais leves no acumulado de janeiro a agosto deste ano, aproximadamente a metade das 344,1 mil unidades embarcadas no mesmo período do ano passado. Na comparação de receita dessas vendas externas o resultado é ainda pior. Nos oito primeiros meses deste ano, foram gerados US$ 1,9 bilhão com a exportação de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, 60% menos que os US$ 4,7 bilhões do mesmo intervalo de 2018.

Vale lembrar que a indústria automotiva brasileira é muito dependente do mercado argentino e a economia do país vai de mal a pior. Desde o ano passado, a inflação acumulada está acima de 50% em 12 meses. No ano passado, a participação da Argentina no total das exportações brasileiras era de 75%. Hoje está em torno de 50%. A principal dificuldade da indústria é conseguir driblar a competitividade dos outros mercados.

“A exportação é um desafio para a indústria automobilística brasileira”, afirmou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. Para driblar esse cenário, o executivo defende medidas do governo brasileiro que possam reduzir o custo Brasil e aumentar a competitividade do produto brasileiro, como a implantação de uma reforma tributária, a eliminação de entraves à exportação, a diminuição da burocracia e a melhora de logística e da infraestrutura.

CUSTOS  

Levantamento da Anfavea elaborado em parceria com a consultoria PwC mostra que o custo de produzir um carro no México é 18% mais baixo do que fabricar o mesmo veículo no Brasil. A dife- rença é vista nos custos do material, da mão de obra e da logística.

As exportações totais do país para todos os países acumulam queda de 38% neste ano, somando 300,9 mil unidades, de acordo com dados da entidade. A retração só não é maior, segundo a Anfavea, porque as vendas para o México e para a Colômbia cresceram. O mercado mexicano ampliou as compras em 43%, para 44,4 mil unidades de janeiro a agosto. Já os colombianos absorveram 34,6 mil veículos no período, com aumento de 138%. Para o fim deste ano, a Anfavea prevê exportação total de 450 mil veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus), número bem abaixo dos 700 mil previstos no início deste ano. (NC)
 
 
Para o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, exportação é um desafio para a indústria automobilística brasileira(foto: Anfavea/Divulgação)
Para o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, exportação é um desafio para a indústria automobilística brasileira (foto: Anfavea/Divulgação)


"A exportação é um desafio para a indústria automobilística brasileira”
Luiz Carlos Moraes,  presidente da Anfavea 


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