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Estado de Minas ECONOMIA

IIF: ativos em bônus com rendimento negativo batem em US$ 12,5 tri, novo recorde


postado em 23/06/2019 14:02

Os ativos em bônus de governos e empresas com rendimentos negativos atingiram US$ 12,5 trilhões, um novo recorde, de acordo com o Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos maiores bancos do mundo. O aumento deste volume ocorreu em meio aos sinais de que os principais bancos centrais do mundo devem baixar juros, o que elevou a procura dos investidores por aplicações de maior risco, provocando o enfraquecimento do dólar e a queda dos rendimentos ("yields") dos bônus, aumentando assim o montante a taxas negativas, de acordo com relatório divulgado pelo IIF neste domingo, 23

A expectativa dos economistas do IIF, que tem sede em Washington, é que os novos estímulos monetários dos países desenvolvidos devem dar impulso à confiança dos agentes e trazer fôlego extra à atividade econômica mundial.

O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sinalizou na última quarta-feira, 19, que deve cortar juros em breve. Já o Banco Central Europeu (BCE) vai manter os juros baixos por mais tempo ou pode mesmo cortar as taxas e ainda considera estímulos monetários extras.

Fora dos EUA e da zona do euro, os bancos centrais do Brasil, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Japão e México também devem cortar juros em breve, aponta o IIF, ressaltando que a economia mundial caminha para um período de baixas taxas.

"A postura 'dovish' (mais leve) favorável a juros baixos dos bancos centrais alimentou a procura por ativos de risco e o enfraquecimento do dólar deu um respiro para as moedas de emergentes", observa o IIF no relatório. O dólar acumula queda este mês de 2,5% no Brasil e no México, 4% na Rússia, 5% na Colômbia e 4,3% na Argentina.

O ambiente de baixos juros na economia mundial, destaca o IIF, é favorável para a captação de recursos das empresas e governos no mercado financeiro internacional. Ao mesmo tempo, crescem os riscos associados ao crescimento dos passivos em moeda estrangeira, que podem ser um problema se o dólar começar a se fortalecer novamente.


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