Nos últimos anos, a maioria das empresas bem-sucedidas adotou um conceito de negócios que se revelou vital para o crescimento. Chamado de “open innovation” (inovação aberta), ele pressupõe que o conhecimento, nestes tempos globalizados está distribuído pelo mundo. As companhias que pretendem ser competitivas têm de escancarar suas portas para as ideias vindas de qualquer lugar: das instituições de pesquisa, das universidades, de outras empresas e, claro, de seu time de funcionários. De acordo com essa filosofia, as companhias fechadas em si mesmas serão ultrapassadas por corporações mais abertas. A montadora Caoa Chery dará início neste mês a uma nova fase do programa Fábrica de Ideias na unidade de Jacareí (SP). Criada em 2014, a iniciativa incentiva o empreendedorismo corporativo em todos os ambientes da empresa. Em cinco anos, cerca de 600 ideias foram sugeridas pelos colaboradores e mais de 200 delas acabaram colocadas em prática.
Netflix perde US$ 2,3 bilhões com compartilhamento de senhas
O compartilhamento de senhas de usuários do Netflix está gerando perda de receita de US$ 192 milhões por mês à empresa. Por ano, isso representa US$ 2,3 bilhões, segundo levantamento realizado pelo site CordCuttim. O estudo levou em conta assinantes americanos e as projeções consideram a escala global de atuação do serviço. Outros canais de streaming também estão sendo lesados pela prática, como Amazon e Hulu.
Porto Itapoá conclui investimento de R$ 1,2 bilhão
O Porto Itapoá (foto), em Santa Catarina, um dos mais eficientes da América Latina, está prestes a concluir seu plano de investimento, que consumiu R$ 1,2 bilhão nos últimos 10 anos. Entre outras mudanças, as obras de modernização ampliaram a capacidade de 500 mil para 1,2 milhão de contêineres por ano. Para consolidar o empreendimento, o Itapoá buscou recursos no mercado financeiro. No ano passado, recebeu aportes do BR Partners e IDB Invest – braço de investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Planeta cresce ao apostar nas pequenas livrarias
O mercado editorial brasileiro (foto) vive de contradições. Enquanto redes como Cultura e Saraiva estão em recuperação judicial, algumas editoras faturam como nunca. É o caso da Planeta, que viu suas vendas subirem 20% em 2018. Segundo o diretor Gerson Ramos, a Planeta se preparou para a crise das grandes redes e ampliou os negócios com as pequenas livrarias. “Fechamos 2018 com crescimento de 18% no número de livrarias pequenas e independentes na nossa carteira de clientes”, diz o executivo.
RAPIDINHAS
>>l Apesar dos avanços nos últimos anos, as mulheres são minoria nos cargos de comando nas empresas. Um estudo da Alexander Hughes, empresa global de recrutamento, aponta que elas ocupam apenas 20% das funções de liderança no mundo. A região com os melhores indicadores é a Europa Ocidental, com 24,4% de mulheres nessas funções. A pior é a América Latina, com 7,2%.
>> Aposta em novos segmentos alavancou os negócios da Giuliana Flores, maior floricultura virtual do país. Na contramão da maioria do varejo, a empresa migrou da venda on-line para a abertura de quiosques e lojas físicas. Com isso, mesmo no período de crise, viu o faturamento aumentar 20% no ano passado.
>> A empresária Tati Oliva é um exemplo de como ideias criativas podem se tornar negócios bem-sucedidos. Primeira agência do país dedicada a promover o cruzamento de marcas com interesses comuns, a sua Crossnetworking já movimenta R$ 32 milhões por ano. Tati está por trás das parcerias entres as empresas presentes no Camarote N1, um dos mais disputados do sambódromo carioca.
>> Neste ano, o N1 contou com a participação de marcas como John John, Brahma, Pernoid e Loungerie, entre outras. As parcerias também se estenderam a pessoas. A top Bárbara Fialho, do time da Victoria’s Secrets, estreou como cantora no camarote.