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Estado de Minas

'União não se opõe ao andamento do processo', diz Bolsonaro sobre Embraer-Boeing

Entendimento é de que a negociação não fere os interesses nacionais e, por isso, não será vetada pelo governo


postado em 10/01/2019 19:40 / atualizado em 10/01/2019 19:45

Reunião durante a tarde tratou dos detalhes do negócio (foto: Reprodução/Twiter )
Reunião durante a tarde tratou dos detalhes do negócio (foto: Reprodução/Twiter )

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a União não se opõe ao andamento do acordo da Boeing com a Embraer. "Ficou claro que a soberania e os interesses da Nação estão preservados", escreveu na rede social.

Bolsonaro publicou foto de uma grande reunião que ocorreu no Palácio do Planalto para tratar do assunto, no final da tarde desta quinta-feira, 10. Participaram do encontro representantes dos Ministérios da Defesa, Ciência e Tecnologia, Relações Exteriores, Economia e também das Forças Armadas.

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que a reunião serviu para que fossem apresentados os termos das tratativas, iniciadas no governo Michel Temer.

"O presidente foi informado de que foram avaliados minuciosamente os diversos cenários, e que a proposta final preserva a soberania e os interesses nacionais. Diante disso, não será exercido o poder de veto (Golden Share) ao negócio", reforça o texto divulgado pela assessoria.

Na semana passada, Bolsonaro levantou a possibilidade de revisão no acordo, que depende de aval do presidente. Depois das declarações, as ações da Embraer lideraram as quedas da B3, a bolsa paulista, com retração de 5,1%.

Em entrevista, na ocasião, Bolsonaro afirmou que, segundo a última versão do contrato, informações tecnológicas podem ser repassadas à empresa de aviação americana. O presidente não detalhou que tipo de dados poderiam ser acessados, mas falou em proteção do patrimônio nacional.

"Seria muito boa essa fusão, mas não podemos... Como está na última proposta, daqui a cinco anos, tudo pode ser repassado para o outro lado. A preocupação nossa é essa. É um patrimônio nosso, sabemos da necessidade dessa fusão, até para que ela (Embraer) consiga competitividade e não venha a se perder com o tempo", afirmou.


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