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Estado de Minas

Estamos na terceira onda do varejo digital; entenda o que isso significa

É a chamada experiência unificada, ou seja, fase em que o consumidor acessa diferentes canais para escolher um produto


postado em 05/01/2019 06:00 / atualizado em 05/01/2019 07:44

(foto: Natura/Divulgação %u2013 28/8/13 )
(foto: Natura/Divulgação %u2013 28/8/13 )


O varejo digital é formado por ondas, de acordo com o fundador da VTEX, multinacional brasileira de tecnologia com foco em armazenamento de dados, Mariano Gomide. Segundo ele, primeiro, presenciamos a replicação das lojas físicas para o ambiente digital. Depois, veio a era dos marketplaces – os shopping centers virtuais. E, agora, vivemos a terceira onda, a da experiência unificada, em que o consumidor acessa diferentes canais para escolher um produto.

 Conforme levantamento da consultoria McKinsey, a ida ao ponto de venda impacta na decisão de compra em 40% dos casos, devido ao fato de o cliente mudar de opinião com base no que vê no local. É grande o potencial dessa forma de consumir. “Apenas nos próximos três anos cerca de 45% das vendas serão realizadas com a participação conjunta de pontos de venda físicos e digitais”, afirma Gomide.

 O resultado é o varejista se transforma em um conector de estoques, pois a loja física passa a ser usada como recurso de estoque, ou ponto de retirada, ou ainda a chamada prateleira infinita, quando incluiu os produtos de outras filiais, franquias e até mesmo de outras empresas.

 Segundo pesquisa da consultoria PricewaterhouseCoopers (PWC), 60% dos clientes gostam de ter acesso rápido aos estoques de outras unidades ou da loja on-line quando estão em um ponto de venda; e 44% tendem a gostar de ferramentas de experimentação virtual dos produtos, como por realidade aumentada, quando estão comprando pela internet. Essa nova onda do varejo está baseada em dois pilares: cultura e tecnologia. “O sucesso de uma operação de varejo estará diretamente relacionada ao seu poder de conexão”, disse.

Negócios para 2019

Thiago Mazeto é head de experiência do cliente da Tray, uma plataforma de e-commerce para quem quer criar uma loja virtual. Ele elencou três tipos de negócios que, em sua visão, farão sucesso na internet neste ano. E explica o porquê:



1. Perfumes: Na segunda posição do ranking mundial sobre o mercado de fragrâncias, de acordo com pesquisa da Euromonitor International, o Brasil segue atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de US$ 6,8 bilhões em vendas no ano passado. E o comércio desse tipo de produto não para de crescer, acompanhando a expansão contínua do mercado da beleza.

2. Sex Shop: Hoje, o Brasil tem 11 mil pontos de vendas de produtos eróticos, que geram mais de 100 mil empregos diretos ou indiretos e o setor movimenta mais de R$ 1 bilhão por ano, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual  (Abeme). Pode ser o ano para o sex shop on-line.

3. Suplementos para musculação: Segundo dados do IHRSA Global Report 2018, relatório promovido por uma das maiores representantes do fitness mundial, o Brasil tem quase 35 mil academias e, tudo o que tange esse universo, movimenta US$ 2,1 bilhões por ano.


Governo é o alvo de startups

Criar soluções para problemas enfrentados pelo setor público tem sido o objetivo de startups – empresas de base tecnológica com modelo de negócio escalável. Conheça cinco que apostam no modelo Business to Governement (B2G).

» 1Doc: É especializada em comunicação, atendimento e gestão documental para órgãos públicos. O objetivo é aumentar a transparência e gerar redução de custos nas gestões municipais. Cerca de 50 municípios brasileiros já utilizam a solução.

» 4MTI: Centraliza todas as informações em uma única plataforma. Com isso, gestores de todas as esferas de governo conseguem ter visão geral da informação solicitada a partir de relatórios instantâneos e intuitivos. O Ministério Público de Minas Gerais é um dos usuários.

» CityTech: Oferece produto que ajuda as prefeituras a conhecer e gerenciar as demandas de seus cidadãos. O Urban Insights rastreia publicações em redes sociais e sites de notícias para entender o que as pessoas estão falando de suas cidades. Depois de processados, os dados aparecem em um painel de insights para o gestor público.

» Boostr: Processa, organiza e analisa grandes volumes de dados digitais de pessoas e empresas, transformando esse material em inteligência. Dessa maneira, busca-se resolver problemas de gestão e comunicação, especialmente na organização das informações da máquina pública.

» WeGov: Desenvolveu a plataforma ImpactCom, que usa SMS e unidade de resposta audível (URA) para ajudar gestores de políticas públicas e programas de impacto social a estabelecer comunicação direta com seus públicos-alvo, que muitas vezes não têm acesso à internet.


Agenda

A primeira edição do Congresso Mineiro de Inovação, que será realizada entre esta quinta-feira e sábado, é oportunidade para interessados da região metropolitana em fazer imersão no universo digital. Serão mais de 15 palestras, na Avenida Babita Camargos, 3.557, Bairro Cidade Industrial, em Contagem. As inscrições são gratuitas, excluindo os workshops (R$ 87). Mais informações na plataforma sympla.com.br.


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