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Estado de Minas

Por que o dólar continua caro?

O câmbio tem registrado movimento contrário ao esperado por muitos analistas


postado em 14/12/2018 06:00 / atualizado em 14/12/2018 09:00


A vitória de Jair Bolsonaro, o favorito do mercado, na eleição presidencial trouxe a expectativa de disparada do Ibovespa, o principal índice da bolsa de São Paulo, e de valorização do real. Até, agora, porém, isso não aconteceu. O câmbio tem registrado movimento contrário ao esperado por muitos analistas: se um dia após a eleição o dólar fechou em R$ 3,71, a moeda americana ronda atualmente a casa dos R$ 3,90. O que explica esse aumento? Segundo Bruno Lavieri, economista da 4E Consultoria, o cenário externo conturbado, com o aumento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, e os receios sobre a aprovação das reformas vitais, como da previdência, são os principais fatores que explicam a subida do dólar. Segundo o especialista, só com o início da nova administração será possível ter uma ideia mais clara a respeito do que virá pela frente. Enquanto isso, é provável que a moeda americana continue sua escalada.

"Esperamos que a Selic encerre o próximo ano em 7,5%. As dúvidas em relação ao andamento das reformas, no início do próximo governo, devem segurar a atividade econômica no primeiro trimestre”

. Ana Luisa Mello, economista da LCA Consultores

Decolagem suave no setor aéreo

 

O mercado aéreo mundial vai subir em 2019, mas será uma decolagem suave. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) prevê que as receitas totais da indústria de aviação global alcançarão US$ 885 bilhões no ano que vem, alta de 7,7% sobre os US$ 821 bilhões de 2018. O número de passageiros deve chegar a 4,59 bilhões, também superior aos 4,34 bilhões deste ano. Segundo a Iata, 2019 será o décimo ano consecutivo de resultados positivos para o setor. 

Um cotonete para a Sanfarma
Em tempos de dólar caro, a farmacêutica paulista Sanfarma vai substituir a importação de componentes pelo aumento da produção interna. Na primeira fase do processo, a empresa pretende nacionalizar a fabricação de hastes flexíveis, conhecidos no mercado pela marca “cotonete”, da Johnson&Johnson. Em 12 meses, a Sanfarm a aumentará a produção de 2,5 milhões para 6 milhões de unidades. Segundo o presidente da companhia, Luciano Biagi, a iniciativa ajudará a popularizar a sua própria marca.

Furnas lança primeiro Túnel de Vento do país
Uma das maiores geradoras de energia do Brasil, a estatal Furnas, subsidiária da Eletrobras, acaba de lançar o primeiro Túnel de Vento do país voltado para pesquisas de geração de energia eólica. Instalado na cidade Aparecida de Goiânia (GO), o empreendimento possui 27 metros de comprimento e foi construído durante um ano. Nele, será possível mostrar a incidência do vento em equipamentos e torres dos parques eólicos e, a partir daí, detectar a sua potência máxima.

0,4% foi quanto

 

recuaram as vendas do varejo em outubro na comparação com setembro. Apesar da queda, o saldo de 2018 é positivo, com avanço de 2,2% entre janeiro e outubro

RAPIDINHAS

. A Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho (RO), bateu seu recorde de geração instantânea na tarde de ontem ao produzir 3.262 Megawatts, o que equivale a 4,2% da energia instantânea de todo o Sistema Interligado Nacional (SIN).

. Segundo a empresa, isso significa que as turbinas da usina estão operando em altíssima performance. Até novembro deste ano, a geração acumulada chegou a 15,3 milhões de Megawatts. A hidrelétrica é hoje a quarta maior geradora hídrica do Brasil, atrás de Itaipu (PR), Tucuruí (PA) e Belo Monte (PA).

. A SNV, maior corretora de investimentos do Paraná, vai expandir suas operações para outras partes do país, começando por São Paulo. Com expertise no atendimento de clientes de alta renda, a empresa possui mais de R$ 1,3 bilhão em patrimônio assessorado. A expectativa é superar R$ 7 bilhões até 2020 graças à parceria com a XP Investimentos.

. A chinesa Flying Pigeon, uma das maiores fabricantes de bicicletas da China, vai entrar no mercado brasileiro em maio, com a montagem de suas magrelas na Zona Franca de Manaus, em parceria com uma empresa já instalada no polo. As bikes virão da China desmontadas, em sistema CKD, e serão apenas parafusadas em solo nacional. O contrato será assinado em janeiro.

 

 


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