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Estado de Minas

Arrecadação de imposto bate recorde dos últimos três anos

Tributos federais arrecadados somaram R$ 110,6 bilhões em setembro, valor que representa aumento de 0,26%


postado em 25/10/2018 06:00 / atualizado em 25/10/2018 08:39

 

Segundo o fisco, arrecadação subiu com alta do IR e da contribuição sobre o lucro (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press 4/11/15)
Segundo o fisco, arrecadação subiu com alta do IR e da contribuição sobre o lucro (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press 4/11/15)
Brasília – O crescimento de apenas 0,26% na arrecadação federal em setembro, ante o mesmo mês do ano passado, teve como destaque, de acordo com a Receita Federal, o aumento de 21,34% no recolhimento do Imposto de Renda sobre Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Os impostos e contribuições federais somaram R$ 110,664 bilhões em setembro, valor que representa aumento real, (já descontada a inflação), de 0,26% na comparação com setembro de 2017.

O valor arrecadado foi o melhor desempenho para meses de setembro desde 2015. “Isso reflete a melhora do resultado das empresas e a redução nos valores compensados contra a estimativa mensal”, acrescentou o fisco. Por outro lado, na comparação com setembro do ano passado, pesou a redução das alíquotas de PIS/Cofins sobre o óleo diesel. Além disso, a arrecadação de setembro de 2017 havia sido inflada pelo pagamento da entrada obrigatória em dinheiro do Refis (programa da Receita Federal de refinanciamento de dívidas).

Já o crescimento de 6,21% na arrecadação federal de janeiro a setembro estaria ligado aos principais indicadores macroeconômicos, principalmente os relacionados com o consumo, a produção industrial e as importações. A Receita destacou a alta de 20,85% no recolhimento de IRPJ e CSLL por estimativa no ano, bem como o crescimento das ações de cobrança, que chegaram a R$ 75,8 bilhões no acumulado do ano, volume 6% superior ao do mesmo período do ano passado.

Entre janeiro e setembro deste ano, a arrecadação federal  mostrou o melhor desempenho para o período desde 2014, na série histórica com variação real (já descontada a inflação). O montante ainda representa avanço real de 6,21% na comparação com igual período do ano passado.

Desonerações

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em renúncia fiscal de R$ 32,834 bilhões entre janeiro e setembro, valor nominal 2,2% maior que o observado em igual período do ano passado, quando ficou em R$ 32,127 bilhões. Apenas em setembro, as desonerações totalizaram R$ 7,154 bilhões, acima do observado em setembro do ano passado (R$ 6,718 bilhões).

Quando considerada a desoneração da folha de pagamentos, o custo aos cofres federais foi de R$ 952 milhões em setembro e R$ 8,526 bilhões no acumulado do ano. O Congresso Nacional aprovou em agosto a reoneração da folha de 39 setores da economia, como contrapartida exigida pelo governo para dar o desconto tributário no diesel prometido aos caminhoneiros. Outros 17 setores manterão o benefício até 2020.

Entre as demais desonerações listadas pela Receita, o regime para micro e pequenas empresas – o Simples e o MEI – gerou desoneração de R$ 1,191 bilhão no mês passado e R$ 4,716 bilhões no acumulado do ano. A cesta básica foi beneficiada com desoneração de R$ 958 milhões em setembro e R$ 3,795 bilhões nos nove primeiros meses de 2018.


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