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Estado de Minas ECONOMIA

S&P: podemos elevar rating se próximo governo implementar ajuste fiscal sólido


postado em 09/08/2018 20:48

Após reafirmar o rating do Brasil em BB-, com perspectiva estável, a agência de classificação de risco S&P; Global Ratings afirmou que pode elevar a nota de crédito do País se o próximo governo implementar um ajuste fiscal "sólido", mas acrescentou que um rebaixamento também é possível, na hipótese de surgir uma "fraqueza imprevista" no balanço de pagamentos, que contabiliza as transações comerciais com outras nações.

"A perspectiva estável reflete nossa visão de que há uma probabilidade menor que 33% de que possamos elevar ou rebaixar o rating do Brasil ao longo do próximo ano", escreveu a agência em comunicado sobre a decisão.

Para a S&P;, prospectos políticos "incertos" para o pós-eleição pesam sobre a nota de crédito soberana brasileira. "A falta de progresso e de apoio substancial na classe política do Brasil por medidas de correção fiscal mais fortes e mais ágeis desde a contração econômica multifacetada exacerbou as vulnerabilidades fiscais subjacentes do Brasil", avalia. "Isso apresenta um cenário desafiador para o próximo presidente e Congresso do País."

Na nota, a agência pontua ainda que iniciativas políticas pós-eleição e a capacidade de formular "fortes coalizões" serão vitais para a nota de crédito brasileira.

No entanto, analisa a S&P;, o desencanto do eleitorado com a classe política destaca o potencial para surpresas eleitorais e, com elas, incertezas políticas. "Até agora, as dinâmicas eleitorais permanecem muito fluidas", acrescenta, em referência à ausência de um cenário claro nas pesquisas.

Entram nessa seara as investigações em curso de suspeitas de corrupção que recaem sobre "indivíduos e empresas de alto escalão tanto no setor privado quanto no público e ao longo de partidos políticos". "As instituições do Brasil se mantiveram sólidas em meio a investigações independentes e ações judiciais subsequentes voltadas para práticas corruptas", afirma a S&P.; "Isso reflete força institucional, em contraste com alguns pares" do País.


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