O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) recuou 8,3 pontos na passagem de junho para julho, a 116,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 30. Apesar da queda, o Indicador manteve-se na região de incerteza elevada (acima de 110 pontos) pelo quinto mês consecutivo.
O IIE-Br passou a integrar o calendário de divulgações de indicadores econômicos do Ibre/FGV no fim de 2016. O índice mensal é composto por três componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA; e o IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado financeiro.
Em julho, o recuo do IIE-Br foi disseminado entre seus três componentes, com destaque para a componente de Mídia. O componente de Mercado recuou 3,7 pontos, contribuindo com -0,4 ponto para o comportamento do índice geral no mês, e o IIE-Br Expectativa recuou 1,3 ponto, exercendo uma influência de -0,3 ponto no índice agregado. Já o IIE-Br mídia encolheu 8,7 pontos em relação a junho, colaborando com -7,6 pontos para o desempenho negativo do indicador.
A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada entre os dias 26 do mês anterior e 25 do mês de referência.