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Estado de Minas

MERCADO S/A - Em semana difícil, Bottero corta 21% dos funcionários

Agora, a Bottero ficará com 2.400 empregados diretos e 500 indiretos, em 14 unidades de produção


postado em 06/07/2018 07:00 / atualizado em 06/07/2018 07:58



Em semana difícil, Bottero corta 21% dos funcionários
A semana não foi fácil na indústria calçadista do Sul. A Bottero, terceira maior fabricante de modelos femininos do país, fechou as portas de quatro fábricas e demitiu 630 funcionários diretos, de um total de 3.030. Agora, ficará com 2.400 empregados diretos e 500 indiretos, em 14 unidades de produção. A culpa, explica Luiz Roberto Bianchi, responsável pela imagem institucional da empresa, é da crise. O setor acumulou 23% de perdas entre 2016 e 2017. Neste ano, a previsão é de queda de 5%. “Para não vir a ter problema de caixa, optou-se por tomar essa atitude agora. Quando voltarmos a ter musculatura será possível pensar em realocar parte desses profissionais”, diz. A previsão é que sejam fabricados 5 milhões de pares em 2018, contra 5,4 milhões no ano passado – 90% para o mercado interno. Ao contrário de muitas companhias do setor, que nas últimas duas décadas optaram por aceitar os incentivos fiscais de estados do Nordeste e migrar a produção, a Bottero decidiu continuar no Rio Grande do Sul, onde opera em cinco cidades.

Futuro do vinho brasileiro será discutido em spa
Hoje, dia de jogo da Seleção Brasileira, e o futuro do vinho nacional vai ser discutido em um spa de luxo. Isso mesmo, no Hotel & Spa do Vinho, da rede Marriott, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Esse será o endereço da audiência pública promovida pela Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados para discutir o Projeto de Lei 9.045/17, que cria a Zona Franca do Vale dos Vinhedos. O PL, de João Derly (Rede/RS), propõe a criação de uma zona franca semelhante à de Manaus, com regime tributário especial para as atividades da cadeia vitivinícola da região.

"O Cade vai julgar o cartel culpado por um prejuízo bilionário aos exportadores porque já confessaram"

Roberto Giannetti da Fonseca, vice-presidente da AEB, que acusa 10 bancos de formação de cartel no câmbio

A fúria da Philips
O presidente mundial da Philips, o holandês Frans van Houten, está furioso com o envolvimento da subsidiária brasileira na Operação Ressonância,  desdobramento da Lava-Jato que resultou na prisão de executivos nos últimos dias. Conhecido pela educação e pelo sorriso, van Houten subiu o tom durante reunião com líderes globais da companhia, realizada ontem. Desde 2011, o executivo tem suado a camisa para equilibrar os negócios e chegou a se desfazer de divisões, como a de televisores, para recuperar a rentabilidade e a reputação. Fontes ligadas à Philips dizem que o CEO pode desembarcar no Brasil nas próximas semanas. 

Para o McDonald’s, é fim de Copa
Patrocinador oficial do Mundial da Rússia, o McDonald’s foi atropelado por um adversário inesperado, a greve dos caminhoneiros, o que levou a problemas em alguns ingredientes da edição especial com os sanduíches da Copa. A falha no abastecimento começou a ter reflexo nas lojas nas últimas duas semanas. Além disso, a demanda foi acima do projetado pela Arcos Dourados, gestora da marca na América Latina. O jeito foi descontinuar o cardápio especial na semana passada, mesmo com os comerciais ainda chamando para os lanches. Na quinta-feira, o site já não trazia mais a promoção. Procurada, a empresa não retornou até o fechamento desta edição.

64,8%
Foi quanto as ações da Embraer subiram desde 21 de dezembro de 2017, quando se tornou pública a conversa com a Boeing, até a véspera do anúncio do negócio entre as duas empresas.

RAPIDINHAS

Em Portugal, a gestão do brasileiro Antonoaldo Neves, à frente da TAP desde janeiro, vai ter de enfrentar um antigo problema da companhia aérea: pontualidade. Segundo dados da agência de aviação civil do país, em 2017, as queixas contra a empresa aumentaram mais de 50% e chegaram a quase 6 mil no ano – pouco mais de 15 reclamações de passageiros registradas por dia.

À imprensa portuguesa, um executivo da TAP disse que os atrasos acontecem por conta de problemas tanto de infraestrutura quanto no controle aéreo no aeroporto de Lisboa, que concentra boa parte de seus voos. Ministro do Planejamento e Infraestrutura de Portugal, Pedro Marques prefere avaliar que são as “dores do crescimento”.

Quando desembarcar no Reino Unido, no dia 13, o presidente americano, Donald Trump, terá uma recepção inusitada. No céu de Londres, próximo ao Parlamento, será lançado um balão de seis metros de altura na versão Trump bebê, com a pele laranja, cara de mau e usando fralda.

Em uma campanha de crowdfund, manifestantes britânicos já conseguiram arrecadar 17 mil libras para bancar o bebê Trump. O protesto acontece em um momento de alta combustão nas relações entre EUA e Europa por conta das barreiras comerciais levantadas pelo americano.

 


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