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Estado de Minas

Brasília não resolve dilema dos distratos


postado em 18/06/2018 06:00 / atualizado em 18/06/2018 08:06

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

Não é mesmo fácil negócio no Brasil. A regulamentação do distrato, termo usado nas ocasiões em que o comprador do imóvel desiste do contrato e pede o dinheiro de volta, parecia bem encaminhada com o projeto de lei aprovado recentemente na Câmara dos Deputados. Parecia. Nos últimos dias, cresceu em Brasília um movimento para que o texto sofra alterações no Senado. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), alega que é preciso debater melhor a questão. Eunício encomendou um estudo para analisar os impactos das novas regras – o que irritou incorporadoras, construtoras e todas as partes envolvidas no negócio imobiliário. O temor do setor da construção (foto) é que a tal análise se arraste por tempo demais e que o projeto fique só para o ano que vem, como quase todos os assuntos importantes neste fim de governo. Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), 33,7 mil contratos foram desfeitos no país entre março de 2017 e fevereiro de 2018, o equivalente a 30% das vendas totais.

Os 100 mil robôs da Amazon ameaçam os empregos?

A tecnologia vai roubar o emprego dos humanos? Não há consenso sobre isso. A Amazon tem 100 mil robôs autônomos que transportam mercadorias em seus galpões. Segundo Jeff Bezos, CEO e fundador da companhia, as máquinas expandem o campo de possibilidades dos funcionários e não o contrário. Graças aos autônomos, diz Bezos, o processo produtivo é mais ágil, o que aumenta a eficiência do negócio. Empresas eficientes crescem mais – e isso gera empregos. Trabalham na Amazon 500 mil pessoas.

Fusão bilionária no mar

Duas gigantes do mercado de cruzeiros marítimos estão se unindo. A Royal Caribbean Cruises vai comprar 66,7% do capital da Silversea Cruises por cerca de US$ 2 bilhões. A união inclui troca de ações, incorporação de dívida e pagamento em dinheiro. Segundo o CEO da Royal Caribbean, Richard Fain, o negócio vai fortalecer a companhia no segmento de luxo. “A Silversea é a joia da coroa da nossa indústria e nos ajudará a impulsionar o crescimento em mercados importantes”, diz.

PSA dá as mãos ao Itaú

O grupo francês PSA, dono de marcas globais como Peugeot, Citroën, DS e Opel, firmou parceria com o Cubo, centro de empreendedorismo do Itaú, com o objetivo de abrir frentes inovadoras. A cooperação, por meio do laboratório Business Lab, é um meio de acelerar parcerias com as startups presentes no Cubo Itaú, que poderão conhecer melhor as necessidades e os desafios tecnológicos da indústria automotiva.

RAPIDINHAS
l A Cia. Hering está em busca de novos caminhos para voltar a crescer depois de 5 anos consecutivos de queda nas vendas. O grupo gestor das marcas Hering, Hering Kids, PUC e Dzarm está à procura de startups da área do varejo. A ideia é selecionar 15 delas para desenvolver soluções inovadoras e aplicáveis aos negócios da empresa.

l O executivo de uma grande montadora passou os últimos dias tentando agendar reunião com integrantes do alto escalão do governo para debater os entraves do programa Rota 2030, o novo balizador do setor que teima em não sair. Apesar da insistência, o profissional não conseguiu o encontro. “Fiquei com a impressão de que o governo acabou antes do tempo”, diz.

l Pela primeira vez na história da indústria automobilística, duas mulheres vão comandar uma gigante do setor. A GM anunciou Dhivya Suryadevara como sua nova diretora financeira. É o segundo cargo mais importante da montadora, só atrás da presidência.

l Desde 2013, a GM é presidida por uma mulher, Mary Barra, que tem sido apontada como a melhor CEO que a empresa já teve. Mary liderou movimentos difíceis, como a venda da Opel, a deficitária unidade europeia, e tornou a GM novamente relevante em um cenário de rápidas mudanças. Foi por decisão dela que a GM faz investimentos maciços em carros elétricos e autônomos.

150 milhões de euros é quanto a Unilever deverá perder em vendas no segundo trimestre no Brasil. O valor se deve principalmente à interrupção, durante 11 dias, das entregas de insumos em fábricas e de produtos em lojas por causa da greve dos caminhoneiros (foto)


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