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Estado de Minas

Raquel Dodge diz que greve dos caminhoneiros atinge direitos fundamentais

Procuradora destacou direitos dos trabalhadores, mas lembrou que existem limites para as paralisações das atividades


postado em 29/05/2018 12:12

Raquel Dodge anunciou a criação de um comitê para acompanhar as consequências da paralisação dos caminhoneiros (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Raquel Dodge anunciou a criação de um comitê para acompanhar as consequências da paralisação dos caminhoneiros (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que a greve dos caminhoneiros "atinge direitos fundamentais da sociedade". Em uma sessão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília, a procuradora afirmou que é necessário ressaltar a importância do direito de greve, mas não podem haver abusos. O movimento da categoria chega ao 9º dia e causa uma crise de desabastecimento pelo país.

Raquel Dodge anunciou a criação de um comitê para acompanhar as consequências da paralisação dos caminhoneiros. “É certo que há direito à greve, ao protesto e à reivindicação, mas também há uma responsabilidade por abuso de atuação que possa resultar em prejuízo para indivíduos e grupos, especialmente ao atendimento dos serviços públicos”.  

O Ministério Público Federal decidiu não encerrar as atividades por conta da falta de combustível e de insumos básicos, como água mineral, que já começa a faltar nos prédios públicos de Brasília. As recomendação é que todas as unidades do órgão permaneçam em funcionamento para receber denúncias e reclamações da população.


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