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Estado de Minas

Líder do governo na Câmara diz que decisão precipitada não resolve crise


postado em 25/05/2018 14:18

São Paulo, 25 - O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), pediu serenidade do governo e dos caminhoneiros para resolver a crise provocada pela paralisação da categoria que, nesta sexta-feira, 25, entra em seu quinto dia apesar do acordo anunciado na quinta-feira.

Perguntado sobre a autorização do uso das Forças Federais de Segurança para liberar as vias bloqueadas, o líder afirmou que não se pode tomar uma decisão precipitada e que qualquer medida precisa ter o impacto tanto de debelar o movimento quanto de baixar os preços dos combustíveis.

"Se você tomar uma decisão precipitada, termina impactando a própria sociedade sem gerar o resultado que ela mesmo quer", disse Ribeiro ao Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), afirmando que ainda precisava ser atualizado pelo Palácio do Planalto para avaliar melhor a situação.

Ele citou que "ambas as partes", governo e caminhoneiros, precisam ter "serenidade" para encontrarem a melhor solução. "A população e o governo querem que haja redução do combustível, isso precisa ser feito com habilidade para que não prejudique a Petrobras", ponderou.

O parlamentar afirmou que ainda será preciso avaliar porque o acordo firmado na quinta entre governo e entidades não resultou no fim das paralisações. "Hoje não teve trégua, então precisa fazer avaliação disso. O que aconteceu? O líder não é líder? Não sei."

Para ele, quem vai "pagar a conta" dos efeitos da crise é a própria sociedade. Comentando o subsídio que o governo prometeu dar à Petrobras para congelar o preço do diesel, o líder admitiu que será precisa retirar recursos de algumas áreas para bancar a medida. "Quando você está subsidiando um litro de combustível, quem está pagando? É o povo. Tirando do orçamento da União para subsidiar, renunciando esse imposto, vai tirar de alguma destinação que pertence à própria sociedade", declarou.

Ribeiro criticou ainda o movimento de congressistas de pedir a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente. "Isso parece uma fala com viés eleitoral, e a gente não está precisando disso. Estamos precisando de solução."

(Daniel Weterman)


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