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Estado de Minas

CNI e Fiemg apoiam campanha que defende reforma da Previdência

A indústria participa da mobilização nacional em apoio à reforma porque considera que as mudanças são cruciais


postado em 05/02/2018 18:06

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sistema FIEMG apoiam a campanha Todos pela Reforma da Previdência - Pro Brasil não quebrar. Composta por cartaz, selo, material para compartilhamento nas redes sociais, cartilha e tira-dúvidas, a campanha esclarece e mostra à população a importância das mudanças nas regras da aposentadoria.

Além da CNI, apoiam a mobilização as confederações empresariais da agricultura (CNA), dos transportes (CNT), do comércio (CNC), das instituições financeiras (CNF), das seguradoras e de previdência privada (CNSeg) e das cooperativas (CNCoop) e outras entidades.

A indústria participa da mobilização nacional em apoio à reforma porque considera que as mudanças são cruciais para garantir o ajuste fiscal e o controle do déficit da Previdência. Com isso, haverá mais recursos para investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura.

"A reforma da Previdência precisa ser aprovada para o país equilibrar as contas e garantir a manutenção do pagamento das aposentadorias", afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. "As mudanças são necessárias e urgentes", completa Andrade.

Os riscos do desequilíbrio


O material da campanha mostra que o rombo das contas da Previdência não para de crescer. Subiu de R$ 220 bilhões em 2016 para R$ 268 bilhões em 2017. "Portugal, Espanha e Grécia quebraram por causa da previdência e tiveram que baixar o valor dos benefícios, pois demoraram muito para fazer a reforma. Estados como Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e agora Minas Gerais estão passando por uma situação caótica. E o Brasil não pode seguir por esse caminho", alerta a campanha.

Além disso, destaca que a proposta em tramitação no Congresso Nacional não atingirá quem está aposentado ou quem já pode se aposentar.

Nada muda para os trabalhadores rurais e para os idosos e deficientes de baixa renda que recebem o Benefício da Prestação Continuada (BPC). A campanha acrescenta que a reforma "é justamente contra os privilégios e a favor da igualdade".

Lembra, ainda, que para pagar os benefícios de poucos privilegiados, a população perde investimentos em saúde, educação e segurança. "Só com o rombo de um ano, daria para pagar mais de 10 anos de Bolsa Família, por exemplo", informa.


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