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Estado de Minas

Construir leva mais tempo que destruir, inclusive na economia, diz Meirelles


postado em 05/02/2018 14:42

Brasília, 05 - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira, 5, em entrevista à Rádio Correio, de João Pessoa (RN), que construir leva mais tempo do que destruir, inclusive na economia. "É tudo uma questão de tempo. Você consegue criar um problema, destruir alguma coisa, com muita facilidade. Para construir é mais difícil", comentou.

Meirelles lembrou que a economia brasileira entrou em uma "recessão profunda" a partir do fim de 2014. Isso se prolongou em 2015 e começou a ser corrigido, conforme o ministro, em 2016. "Economia encerrou 2017 crescendo forte e começamos forte em 2018", pontuou.

Ao falar sobre a economia, Meirelles afirmou que o número de empregos voltou a crescer, mas essa melhora demora um pouco para atingir toda a população. Ele disse que mesmo que algumas pessoas consigam emprego, ainda há muitos desempregados.

"A inflação está baixa, é a mais baixa desde 1998. Para os de menor renda, é a inflação mais baixa da história", disse o ministro. "Demora um pouco. Tem um grande número de desempregados. Isso não se resolve de um dia para outro", acrescentou.

Meirelles afirmou ainda que, como a inflação esteve alta por muito tempo, a queda não é muito perceptível. "A inflação está baixa, mas o gás subiu. É verdade. Mas os preços de alimentos caíram", disse. "Com o tempo, a melhora será uma percepção que vai se consolidar."

J&F

Questionado a respeito do fato de ter participado do conselho de administração da J&F - controladora da JBF envolvida na Lava Jato - Meirelles afirmou que foi presidente do conselho de 2014 até o início de 2016. "A existência deste conselho foi meramente formal, para atendimento de obrigações formais mínimas. Conselho nunca entrou em ação", disse. "Previa-se mudança na estrutura da J&F, que não chegou a ocorrer."

Original

Meirelles explicou ainda que orientou a criação da plataforma digital do banco Original, do grupo J&F. "Não tinha conhecimento de outras atividades da companhia. O contrato com o Original era específico", pontuou. Meirelles disse ainda que participou de várias atividades ligadas a outras companhias e que sua participação é "inquestionável".

(Eduardo Rodrigues, Fernando Nakagawa e Fabrício de Castro)


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