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Estado de Minas

IPC deve fechar fevereiro em alta de 0,10% com energia e alimentos, prevê Fipe


postado em 02/02/2018 14:42

São Paulo, 02 - A taxa de inflação na capital paulista deve fechar fevereiro em 0,10% após 0,46% em janeiro, estima Moacir Mokem Yabiku, gerente técnico de pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O principal alívio, diz, deve advir de energia elétrica, em razão da mudança de bandeira para verde, que não tem cobrança extra nas contas de luz.

"Mas também esperamos queda em itens como viagem, cereais, carne bovina e batata", estima o representante da Fipe. Porém, caso a estimativa seja alcançada, ficará maior que o recuo de 0,08% de fevereiro de 2017.

Nos cálculos do pesquisador, esses produtos devem permitir uma descompressão de 0,28 ponto porcentual no IPC deste mês, devendo mais que compensar o impacto das principais altas. "Tem efeito de IPTU, que é cobrado nesta época do ano, contrato de assistência médica, gasolina e leites. Esses estão na lista dos aumentos que podem ter influência de 0,13 ponto porcentual. Mas o alívio das quedas deve ser bem maior", afirma.

Segundo Yabiku, o efeito da descompressão esperada em energia deve ajudar a limitar o impacto de elevação de IPTU no IPCA, para o qual espera 6,5% após 16% em 2017. A estimativa é que o grupo Habitação, do qual energia e IPTU fazem parte, feche fevereiro com recuo de 0,19% depois de ceder 0,17% em janeiro.

Já o conjunto de preços de Alimentos devem desacelerar o ritmo de alta para 0,24% no término de fevereiro, na comparação com aumento de 1,15%. "Os alimentos in natura devem desacelerar, como acontece normalmente no período", explica.

Em janeiro, os alimentos in natura atingiram 5,84% em relação à alta de 0,27% em dezembro. Na sequência, aparecem os industrializados, com expansão de 0,70% (de 0,23%). Já a categoria de alimentos semielaborados teve queda de 0,51% em janeiro ante expansão de 0,48% no último mês de 2017.

Para os demais grupos, a Fipe espera elevação de 0,62% em Transportes em fevereiro após 1,63% no primeiro mês de 2018; aguarda declínio de 0,22% para Despesas Pessoais (de -0,79%); estima queda de 0,12% para Vestuário (de -0,18%); prevê altas de 0,61% para Saúde (de 0,31%) e de 0,22% para Educação (de 3,02%).

(Maria Regina Silva)


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