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Estado de Minas MERCADO S/A

A virada da BMW


postado em 21/12/2017 12:00 / atualizado em 21/12/2017 07:54


A alemã BMW colocará em prática sua maior ofensiva no mercado brasileiro. Em 2018, segundo o presidente Helder Boavida, serão lançados 20 modelos no país, entre automóveis e motocicletas. O investimento representa uma reviravolta nos negócios da subsidiária brasileira. No final de 2014, a BMW inaugurou uma fábrica em Santa Catarina, além de começar a montar motos em Manaus. Só havia um detalhe nessa história: o Brasil estava prestes a mergulhar na crise profunda que sufocou os planos das montadoras, e de empresas de quase todos os setores. Agora que a tempestade passou, a BMW decidiu que é hora de acelerar. “O Brasil possui bases sólidas para retomar o crescimento”, diz o executivo Oliver Zipse, membro do conselho de administração da gigante alemã. A indústria automobilística vive certa euforia. Segundo dados da Anfavea, a associação dos fabricantes, a produção vai crescer em torno de 25% em 2017, com 2,7 milhões de veículos montados, e exportação recorde.

A (terrível) experiência estatal de Neeleman
O empresário David Neeleman, fundador da Azul Linhas Aéreas, está experimentando o amargo sabor de liderar uma companhia com DNA estatal. Ao arrematar a portuguesa TAP junto com o empresário local Humberto Pedrosa, em 2015, Neeleman entrou em uma área inédita para ele – e não imaginava o que viria pela frente. O negócio é tão complicado que o empresário passa mais tempo em Lisboa do que em São Paulo ou Salt Lake City, nos Estados Unidos, onde vive.

"Tivemos uma sequência de decisões e não decisões que afetam negativamente o Orçamento de 2018"
Dyogo Oliveira (foto), ministro do Planejamento, lamentando a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, de manter o reajuste de servidores

Para a Amanco, é hora de diversificar

A mexicana Amanco, vice-líder no mercado brasileiro de tubos para construção civil (o primeiro lugar é da Tigre), vai diversificar seus negócios no Brasil. Com receitas globais de US$ 5,4 bilhões, a empresa quer mergulhar na produção de dutos para instalação de fibra ótica. Segundo o presidente Maurício Harger, ampliar as áreas de atuação é vital para sobreviver aos novos tempos, de concorrência cada vez mais feroz.  

7%
é quanto crescerá a venda de peru e chester no Brasil para as festas de fim de ano, na comparação com o mesmo período de 2016. Dois fatores aceleraram o percentual: a economia em alta e o feriado esticado (neste ano, Natal e ano-novo caem na segunda-feira, o que significa um fim de semana prolongado de comilança)

Na Subway, lanche a US$ 4 revolta franqueados
A rede de lanchonetes Subway, a segunda maior franquia do Brasil, não vive o melhor de seus dias. Nos Estados Unidos, mais de 400 franqueados assinaram um abaixo-assinado protestando contra uma promoção anunciada pela rede, com lanches a US$ 4. Segundo os franqueados, o valor não cobre os custos. No Brasil, os parceiros da Subway estão preocupados que promoção semelhante desembarque por aqui. Por enquanto, não há sinalização a esse respeito.

RAPIDINHAS

Sem a reforma da Previdência, o fantasma do rebaixamento da nota de crédito volta a assombrar o Brasil. Nos últimos dias, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, gastou boa parte do seu tempo tentando conversar as agências de classificação de risco de que a reforma passará. Se não passar, as agências avaliam que a imagem externa do país será afetada.

A rede cearense de drogarias Pague Menos, fundada pelo empresário Deusmar de Queirós, planeja crescer 60% em apenas três anos. Em 2015, a empresa recebeu aporte de R$ 440 milhões da americana General Atlantic, e se tornou a terceira maior rede de varejo farmacêutico do país, com mil endereços. Até 2021, serão mais 600 unidades.

O AirBnB virou mesmo um colosso. Segundo estudo recente da Fipe, ele é responsável pela chegada de mais de 1 milhão de pessoas ao Brasil. Em um ano, essa turma injeta R$ 2,5 bilhões na economia. Se a indústria hoteleira não se reinventar, o futuro será nebuloso.

A chinesa LiuGong, fabricante de máquinas pesadas para construção civil, como tratores e retroescavadeiras, estuda parceria com a fabricante americana de motores Cummins. A ideia é ampliar a gama de serviços no Brasil, oferecendo assistência mais qualificada.

 


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