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Estado de Minas

Governo desiste de votar e reforma da Previdência fica para 2018

Líder do governo, o senador Romero Jucá diz que há acordo com os presidentes da Câmara e do Senado para que a votação ocorra em fevereiro


postado em 13/12/2017 17:56 / atualizado em 13/12/2017 18:04

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, e o líder do governo na Casa, Romero Jucá(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, e o líder do governo na Casa, Romero Jucá (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )

O governo decidiu deixar a reforma da Previdência para fevereiro de 2018. A decisão veio depois de o presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), resolver votar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018 na noite desta quarta-feira (13/12).

A intenção do governo era que a votação ocorresse na próxima terça-feira (19), garantindo, assim, o quórum necessário para a aprovação da reforma na Câmara, onde são necessários 308 votos.

Com a mudança na agenda implementada por Eunício, a votação da reforma ficaria esvaziada, avaliou o governo. Restou aos aliados do presidente Michel Temer jogarem a toalha para a aprovação em 2017 e tentar mudar as regras de aposentadoria no início do ano legislativo de 2018.

O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), confirmou que foi feito um acordo entre os presidentes da duas Casas para que a votação ocorra em fevereiro.

"O acordo foi feito em conjunto com o governo”, informou o parlamentar por meio de sua assessoria. O Planalto afirmou que não comentará o episódio A Comissão Mista de Orçamento (CMO) reabriu a sessão e aprovou em tempo recorde o relatório da LOA, elaborado pelo deputado federal Cacá Leão (PT-BA).

A proposta será encaminhada ao plenário para ser apreciada na sessão de hoje, marcada para às 21h.

Uma derrota para o governo


Nas últimas semanas, o Planalto se esforçou muito para que a reforma fosse aprovada ainda este ano ao menos na Câmara dos Deputados. O presidente Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se envolveram pessoalmente, organizando reuniões e jantares com lideranças da base aliada.


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