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Estado de Minas

Meirelles reconhece possibilidade de reforma não ser votada na semana que vem

O ministro da FAzenda admitiu a possibilidade por pelo menos três vezes durante palestra em que participava


postado em 12/12/2017 16:19 / atualizado em 12/12/2017 16:48

(foto: / AFP / Nelson ALMEIDA )
(foto: / AFP / Nelson ALMEIDA )

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o principal interlocutor do governo junto ao Congresso Nacional no que se refere à reforma da Previdência, disse nesta terça-feira, 2, que está preparado para a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) no inicio do ano que vem.

Meirelles reconheceu a possibilidade de a reforma não ser votada na semana que vem por pelo menos três vezes durante a sua palestra a banqueiros e executivos de bancos no Almoço Anual da Febraban e na entrevista que concedeu aos jornalistas após o evento.

"O ideal é votar na semana que vem. Essa é a meta. Mas estamos preparados para a necessidade de votar no início do próximo ano", disse o ministro.

Perguntado se a questão é a falta de votos para a aprovação da PEC, Meirelles disse que isso é um quadro que muda a cada dia. Afirmou que volta para Brasília nesta terça para uma reunião com o presidente Michel Temer - ele desmarcou palestra que faria à noite no Grupo ABC. No encontro com Temer, será feita uma nova avaliação do total de votos que o governo tem favoráveis à reforma.

"Estamos trabalhando intensamente. Hoje (terça) vamos fazer uma nova avaliação do número de votos e amanhã faremos outra avaliação para, na próxima semana, termos uma segurança de que idealmente já haja um número de votos suficiente", considerou.

Meirelles voltou a afirmar que a reforma da Previdência tem um ganho importante para o período de dez anos e que o projeto como está pode gerar uma economia próxima dos R$ 600 bilhões. "Esse ganho é substancial e decisivo, necessário para o equilíbrio das contas públicas brasileiras."

"Se a reforma for derrotada, o que não acreditamos, certamente haveria um 'downgrade' do Brasil. Teria consequências importantes para o custo de financiamentos do Brasil e, por consequência, para as famílias à medida que aumenta pelo risco-País", disse o ministro.


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