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Estado de Minas

Tecnologia do País no setor é referência


postado em 03/12/2016 11:55

São Paulo, 03 - A adaptação de bovinos brasileiros para a criação a pasto, sistema menos custoso em relação à criação confinada, mais usual no Hemisfério Norte, é um grande ponto de interesse de países compradores da genética desenvolvida no Brasil, menciona a diretora da ABCZ, Ana Cláudia Mendes de Souza. "A maior parte dos países tropicais que criam gado em pastagens e de forma sustentável - que é o jeito mais próximo do que existe na natureza - tem o Brasil como referência", afirma.

Pecuarista com experiência em seleção genética há uma década, o diretor da empresa de biotecnologia Seleon, Bruno Grubisich, de Itatinga (SP), confirma que, atualmente, a genética zebuína brasileira é considerada a mais bem selecionada no mundo - até mesmo em relação ao país de origem das raças zebuínas, a Índia. Ele cita que a seleção foi capaz de produzir animais cada vez mais precoces, produtivos e bem adaptados ao clima quente.

De olho nessa tendência de aumento de exportações, ele investe na expansão da empresa, que atualmente tem capacidade para alojar 220 touros puros e produziu neste ano 1 milhão de doses, o dobro do registrado em 2015 (primeiro ano de funcionamento da Seleon). A expectativa de Grubisich é a partir do ano que vem exportar 5% do sêmen bovino produzido.

Desafios

Para a concretização dessas expectativas, porém, ainda há desafios, apontam participantes do setor. Entre eles, a necessidade de simplificar protocolos sanitários e a redução do trâmite burocrático entre os países. Para o Ministério da Agricultura, a participação em fóruns internacionais onde haja a possibilidade de discussões de protocolos com autoridades veterinárias estrangeiras pode também impulsionar o comércio internacional, pois permite maior rapidez no desfecho das negociações. "Cria-se a oportunidade de fornecer esclarecimentos sobre os controles executados que interferem na segurança sanitária desses produtos", afirma Rodrigo Padovani, do ministério. Ele cita ainda a busca por uma maior participação pública e privada na divulgação das raças criadas no Brasil. As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.


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