No segundo trimestre de 2016, o desemprego em Minas atingiu, 10,9%, ficando praticamente estável em relação ao primeiro trimestre, quando a taxa atingiu 11,1%, segundo dados divulgados nessa quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a taxa acelerou atingindo 13,9% a maior da série histórica do IBGE iniciada em 2012. Em Belo Horizonte o desemprego está em 12%.
Na variação anual (em relação ao 2o trimestre de 2015), houve aumento de 3,1 ponto percentual (p.p.) na taxa de desemprego em Minas e de 3,0 ponto percentual no Brasil.
No segundo trimestre, o setor que mais desempregou em Minas foi a indústria que apresentou queda de 8,5%, houve aumento no número de pessoas ocupadas no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (6,5%). Em relação ao primeiro trimestre de 2016, não houve variações significativas no número de pessoas ocupadas na indústria,
enquanto aumentou os ocupados na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura (6,2%) e na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais
O rendimento médio real Minas Gerais foi estimado em R$ 1.769 no segundo trimestre de 2016, não apresentando variação significativa em relação aos dois trimestres de comparação. Em MInas Gerais o rendimento médio da população empregada no segundo trimestre ficou abaixo da média brasileira de R$ 1.972 e abaixo da média do Sudeste que atingiu R$ 2.279.