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Estado de Minas

Lucro do Banco do Brasil despenca

O lucro líquido do BB considerando eventos extraordinários totalizou R$ 2,465 bilhões de abril a junho, retração de 18,05%


postado em 12/08/2016 00:12 / atualizado em 12/08/2016 07:49

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

São Paulo – O Banco do Brasil fechou, ontem, a temporada de balanços dos grandes bancos ao reportar lucro líquido ajustado de R$ 1,801 bilhão no segundo trimestre, montante 40,8% menor que o registrado um ano antes, de R$ 3,040 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, quando totalizou R$ 1,286 bilhão, o resultado foi 40% maior. O lucro líquido do BB considerando eventos extraordinários totalizou R$ 2,465 bilhões de abril a junho, retração de 18,05% na comparação com 12 meses, quando o resultado ficou em R$ 3,008 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, de R$ 2,359 bilhões, cresceu 4,49%.

Entre os eventos não recorrentes no segundo trimestre ante um ano, o BB cita, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, R$ 618 milhões por efeitos fiscais e PLR sobre itens extraordinários, R$ 259 milhões em provisão extraordinária com demandas contingentes e R$ 185 milhões por conta de planos econômicos. Na contramão, o BB reverteu R$ 1,209 bilhão em provisão adicional.

No primeiro semestre, o lucro do BB foi a R$ 3,087 bilhões, declínio de 49,1% em relação há um ano, de R$ 6,065 bilhões. Com ajustes, encolheu 45,34%, para R$ 4,824 bilhões ante R$ 8,826 bilhões. A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil, que considera títulos privados e garantias, fechou junho em R$ 751,207 bilhões, redução de 3,1% em relação a março, quando somou R$ 775,603 bilhões. Na comparação com junho de 2015, quando estava em R$ 760,025 bilhões, caiu 1,2%. A carteira ampliada gerencial foi a R$ 767,769 bilhões, queda de 3,1% e 1,3%, respectivamente.


O destaque no período, segundo o BB, foram as operações voltadas às pessoas físicas, cujos empréstimos totalizaram R$ 187,458 bilhões no segundo trimestre, montante 1,2% maior em relação aos três meses anteriores e 6,4% em um ano. Já a carteira de pessoa jurídica encerrou junho com saldo de R$ 274,875 bilhões, quedas de 4,1% e 3,7%, respectivamente.


As rendas com tarifas do Banco do Brasil totalizaram R$ 6,063 bilhões no segundo trimestre, aumento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano passado. No comparativo trimestral, esses ganhos cresceram 9,1%. De abril a junho, o impulso para a expansão das receitas veio, principalmente, de rendas com o mercado de capitais com avanço de 81,7% ante um ano, tesouro nacional e administração de fundos oficiais (aumento de 28,7%), conta-corrente (elevação de 22,6%) e cartões (alta de 21,3%). No trimestre, motivaram os ganhos mercado de capitais, seguros, tesouro nacional e administração de fundos oficiais, entre outros.


A inadimplência do BB, por sua vez, considerando os atrasos acima de 90 dias, subiu para 3,27% ao término de junho contra indicador de 2,60% em março. Em um ano, os calotes pioraram em 1,38 ponto porcentual. O banco informa, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que, se desconsiderado um caso específico no setor de óleo e gás, o índice teria sido de 2,85%.

 

Enquanto isso...

...reversão na Petrobras

A Petrobras encerrou o primeiro semestre de 2016 com prejuízo líquido de R$ 876 milhões, revertendo o resultado positivo de R$ 5,861 bilhões apurado no mesmo período de 2015. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da estatal foi de R$ 41,408 bilhões no acumulado de janeiro a junho, 0,3% acima dos R$ 41,289 bilhões reportados nos seis primeiros meses de 2015. A receita semestral da petroleira atingiu R$ 141,657 bilhões, 8% abaixo dos R$ 154,296 bilhões apurados no primeiro semestre do ano passado. No segundo trimestre, a empresa reportou lucro líquido de R$ 370 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 1,246 bilhão apurado no trimestre imediatamente anterior. Em relação aos R$ 531 milhões anunciados no segundo trimestre de 2015, contudo, houve queda de 30,3%. Trata-se do primeiro resultado líquido positivo da empresa estatal após três trimestres consecutivos de perda.


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