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Estado de Minas

Educadores financeiros dão dicas de como vencer a luta contra os aumentos de preços

Veja quais estratégias das donas de casa podem ser as melhores no momento de crise


postado em 21/06/2015 00:12 / atualizado em 21/06/2015 07:36

Na batalha diária contra a inflação em casa, nas lojas e supermercados e nas ruas, especialistas apontas as estratégias e ações que podem assegurar uma economia maior no fim das contas. A consultora financeira Gabriela Vale, da Libratta Finanças Pessoais, concorda que desapegar das marcas nos supermercados pode ajudar a economizar e é uma boa forma de descobrir alternativas, mas acrescenta que nem sempre é necessário. “Se uma pessoa tem um apego a uma marca mais cara de algum produto, não precisa abrir mão disso, desde que compense buscando opções mais baratas de outros itens”, explica.


Para ela, o que realmente funciona no supermercado é abandonar as compras de mês e focar em pequenas compras semanais. “Estoques são uma péssima ideia, porque estimulam o consumo. Por exemplo, quando alguém tem muito detergente na despensa, não se importa de gastar mais na hora de lavar a louça. Quando tem só o essencial, rende muito mais”, exemplifica, deixando claro que isso serve para qualquer produto. Outro ponto negativo dos estoques é que eles estimulam a inflação. “Os donos de supermercado percebem que os clientes estão comprando muito detergente, então aumentam o preço. É a lei da oferta e da demanda.”


Fábio Gallo Garcia, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), concorda que essa não deve ser a atitude adotada pelas pessoas. A recomendação dele é que todos sempre façam listas de compras antes de ir ao supermercado e só adquiram aquilo de que realmente estão precisando no momento. “Para qualquer tipo de compra, pesquisar preços faz a diferença. Hoje existem aplicativos e sites onde se pode fazer isso sem precisar sair de casa”, diz. E ressalta que a inflação maior, atualmente, é a dos preços tarifados, como água e energia elétrica. Gabriela Vale sugere que esse tipo de aumento seja compensado com outros cortes, como no lazer. “É preciso ter equilíbrio”, aconselha.

 

Monte um orçamento de todas as despesas da família

Coloque  todos os gastos num caderninho ou num computador. Assim, fica mais  fácil descobrir se há contas desnecessárias sendo pagas, como a academia de ginástica que não é frequentada ou anuidade de cinco cartões de crédito diferentes.

 

Poupe
Essa deve ser sempre a prioridade, a não ser que se tenham dívidas. Separe, todos os meses, pelo menos 10% do salário e destine-o a  um investimento. Quando a pessoa se organiza, sempre encontra alguma  quantia para guardar.


Vá sempre ao supermercado com uma lista de compras

Em momentos de crise, é importante planejar os gastos e só comprar o essencial. Supérfluos devem ficar em segundo plano. Mude as marcas.


Pesquise preços

Para qualquer gasto, sempre é recomendado pesquisar os preços antes, seja na internet, em panfletos ou pessoalmente. Mesmo quando decidir por uma compra, a dica é só levar a ideia adiante no dia seguinte, para dar tempo de pensar melhor e não fazer gastos por impulso.

 

 

Não faça estoques

Por mais que pareça uma boa ideia, não vale a pena. Quando estoca, a pessoa estimula o consumo e contribui para a inflação. Muita procura pelo produto faz com que o preço aumente.

Faça compras em conjunto

Considere possibilidade de ir ao atacado com parentes ou vizinhos. Ir ao supermercado estressado ou com fome aumenta as chances de gastar mais. Faça compras sempre saciado.

Economize luz e água e evite o desperdício de alimentos

É importante conscientizar os outros membros da família da situação econômica, para que todos estejam engajados em economizar.

Busque uma nova fonte de renda

Use as habilidades para ajudar a complementar a renda, como, por exemplo, cuidar de um bebê, consertar algum aparelho do vizinho ou cozinhar para fora.

 

 

Reduza a frequência ao salão de beleza

Quem costumava ir semanalmente ao salão pode ir a cada 15 dias, dependendo do serviço. Aprenda a fazer as unhas em casa. Outra dica é perguntar o preço antes de fazer qualquer coisa, porque muita gente se surpreende depois.

Fique de olho nos pequenos hábitos

A economia deve ser feita no dia a dia. Se tem o costume de ir a restaurantes mais caros, procurar um mais barato, por exemplo.

Não abuse da energia elétrica

Apagar a luz, tirar os aparelhos da tomada, ver se o chuveiro não está velho demais, lavar e passar a roupa toda de uma vez e optar por eletrodomésticos econômicos são gestos que fazem a diferença no fim do mês.

Repense planos de internet, telefone e TV a cabo

Veja quais são, de fato, as opções que mais se adequam à sua necessidade. Não é preciso um pacote com vários canais de filme quando não se tem tempo para assistir ou um telefone fixo que não usa.


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