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Estado de Minas

Coutinho diz que atraso no repasse de recursos do Proex está sendo resolvido


postado em 15/06/2015 16:49

São Paulo, 15 - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, reconheceu que existem atrasos no pagamento, pelo governo, dos recursos para o Programa de Financiamento às Exportações (Proex), sobretudo na linha Proex Equalização, mas eles estariam sendo sanados. O problema havia sido levantado pelo economista Roberto Gianetti da Fonseca, da Kaduna Consultoria, em evento do qual ambos participaram nesta manhã de segunda-feira, 15.

Gianetti disse que, em meio ao processo de ajuste fiscal, desde outubro do ano passado houve a interrupção do pagamento dos recursos do Proex Equalização. Para o economista, o programa precisa ter confiança por parte dos agentes econômicos e deveria ser imediatamente recuperado pelo governo. "A Fazenda não pode usar o ajuste fiscal de forma perversa e perder esse importante mecanismo de financiamento das exportações", comentou.

Questionado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, sobre o assunto, Coutinho reconheceu que existem atrasos, mas afirmou que eles estão sendo sanados e disse esperar que sejam equacionados rapidamente. "São problemas transitórios, que não têm impedido novas operações. Eu espero que possam vir a ser superados em breve", comentou.

O presidente do BNDES afirmou que o mercado externo está atualmente com taxas de juros muito baixas em função da liquidez abundante, enquanto as taxas elevadas no Brasil são menos transitórias. Ele disse que o governo já vem combatendo o problema dos juros elevados, com o ajuste fiscal e o esforço para reverter as expectativas de inflação.

"Acredito que não devemos desistir desse mercado (de equalização das taxas de juros). Devemos perseverar, melhorar e enfrentar um problema brasileiro de fundo que é o fato de termos taxas de juros que são muito altas. Eu espero que logo ali adiante isso viabilize colher frutos de taxas internas muito mais baixas, que permitam uma convergência entre taxas (interna e externa) e assim elimine esse tipo de diferencial", explicou.


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