Indicadores da OCDE sugerem enfraquecimento no Brasil e EUA

Os indicadores antecedentes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontaram para um enfraquecimento econômico no Brasil, China, Rússia e Canadá. Por outro lado, há novos sinais de melhora na França e na Itália, sugerindo que a zona do euro continua na trajetória de recuperação, enquanto que o crescimento no Japão, Reino Unido, Alemanha e Índia deve permanecer constante.

No caso do Brasil, o dado caiu para 99,2 em março, de 99,3 em fevereiro, sinalizando "perda de ímpeto no crescimento", assim como na Rússia, cujo resultado foi para 99,3, de 99,1 na mesma comparação, de acordo com a pesquisa mensal da OCDE. Na China, a leitura recuou para 97,9, de 98,1, com "amenização" da expansão.

O índice de indicadores antecedentes dos 34 integrantes da OCDE teve leve queda para 100,1 em março, de 100,2 em fevereiro. Apenas na zona do euro, o dado se manteve em 100,7, mas houve avanço na França, de 100,6 para 100,8 e na Itália, de 100,9 para 101,0. Nos EUA, o resultado diminuiu para 99,6 em março, de 99,8 no mês anterior.

Uma leitura de 100,0 sinaliza crescimento de uma economia em sua taxa de tendência, ou na média das últimas décadas, embora a taxa de tendência varie entre os países. As economias em desenvolvimento normalmente possuem taxas mais elevadas do que as economias desenvolvidas.