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Estado de Minas

FGV: confiança na política afeta expansão do Brasil


postado em 13/11/2014 09:31

Rio, 13 - A falta de confiança na política do governo é o principal entrave ao crescimento econômico no Brasil, segundo economistas ouvidos pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em parceria com o instituto alemão Ifo. Outros fatores citados foram, nesta ordem, falta de competitividade internacional, inflação, déficit público e falta de mão-de-obra qualificada.

Os dados são da Sondagem da América Latina, anunciada há pouco pelas instituições, e se referem ao período de três meses até outubro. No trimestre encerrado em abril, a pergunta já havia sido feita, mas a falta de competitividade internacional era o item que puxava a lista de problemas do Brasil.

Apesar dos apontamentos de economistas, o Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil melhorou 3,6% no trimestre até outubro em relação aos três meses até julho, saindo de 55 pontos para 57 pontos. O desempenho foi determinado exclusivamente pelas expectativas, que passaram de 68 pontos para 84 pontos (alta de 23,5%). Na situação atual, porém, o indicador seguiu exibindo piora. Com queda de 28,6%, o índice passou de 42 pontos para 30 pontos.

Para a América Latina, o ICE recuou 4,8%, para 80 pontos no trimestre encerrado em outubro ante os três meses até julho. A projeção de crescimento do PIB da região nos próximos 3 a 5 anos foi revisada pelos especialistas, de 3,2% em outubro de 2013 para 2,9% no mês passado.

A Sondagem Econômica da América Latina serve ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, com base em informações prestadas trimestralmente por especialistas nas economias de seus respectivos países. A pesquisa é aplicada com a mesma metodologia em todos os países da região. Para a edição até outubro de 2014, foram consultados 1.108 especialistas em 120 países. Na América Latina, foram 140 analistas ouvidos. A escala oscila entre o mínimo de 20 pontos e o máximo de 180 pontos. Indicadores superiores a 100 estão na zona favorável e abaixo de 100 na zona desfavorável.


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