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Estado de Minas

PIB da indústria de transformação cai 5,5%

Dentro da indústria de transformação, o setor automotivo figurou entre os destaques negativos


postado em 29/08/2014 11:37 / atualizado em 29/08/2014 12:08

O Produto Interno Brasileiro (PIB) da indústria da transformação recuou 5,5% no segundo trimestre de 2014 ante o segundo trimestre de 2013, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a construção civil teve retração de 8,7% no período. "O emprego na construção civil também caiu, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE", lembrou Rebeca Palis, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE.

Dentro da indústria de transformação, o setor automotivo figurou entre os destaques negativos. "A indústria automotiva concedeu férias coletivas, e a exportação de veículos automotores está baixa. A gente exporta muito para Argentina e Venezuela, que estão com problemas, então a exportação caiu muito, e a renovação da frota aqui não está ocorrendo muito", explicou Rebeca.

As perdas no segmento automotivo afetaram a parte de bens duráveis, mas também de bens de capital, devido à menor produção de caminhões, o que teve reflexo nos investimentos. "Como nesse trimestre a produção da indústria automotiva caiu muito, também influenciou nessa parte de investimentos", acrescentou Rebeca.



Ainda para o resultado negativo registrado pela indústria de transformação no segundo trimestre, houve influência da menor produção de máquinas e equipamentos, mobiliário, máquinas e aparelhos elétricos e metalurgia. Por outro lado, houve contribuição positiva de alimentos e bebidas, perfumaria e indústria farmacêutica.

No restante do PIB da indústria, as taxas foram positivas. O segmento da extrativa mineral registrou um salto de 8% no segundo trimestre, ante o segundo trimestre do ano passado. "A extrativa mineral cresceu puxada tanto pela extração de petróleo quanto pelo minério de ferro", contou a gerente do IBGE. A produção e distribuição de eletricidade, gás e água teve aumento de 1%, impulsionada pelo crescimento no consumo residencial, contou Rebeca.


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