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Estado de Minas

Programa Minha casa, minha vida é ampliado e anima empresários


postado em 04/07/2014 06:00 / atualizado em 04/07/2014 07:40

O anúncio de continuidade do programa Minha casa, minha vida, que terá uma terceira fase, animou os empresários da construção civil de Belo Horizonte, que esperam agora a ampliação das faixas de renda atendidas até agora. A previsão é de que 3 milhões de moradias sejam construídas na terceira etapa do programa. Além das novas moradias, o governo deve abrir possibilidade de financiamento para pessoas com renda entre dois salários mínimos (R$ 1.448) e três salários mínimos (R$ 2.172). “Há alguns detalhes por resolver porque envolvem recursos do Tesouro e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), mas em 15 dias deve ser anunciada essa medida”, afirmou ontem o presidente do Conselho de Administração da MRV, Rubens Menin.

Menin, que participou do anúncio do Minha casa, minha vida 3, feito pela presidente Dilma Rousseff, ao entregar moradias em Brasília, avalia que a decisão do governo vai permitir a continuidade da construção de 1 milhão de unidades por ano no país, com a garantia de manutenção dos empregos no setor. “O que o governo quer é que não haja um soluço no programa”, destacou Menin. “Isso (a continuidade) é muito bom”, avaliou o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas (Sinduscon-MG), André Campos. “É um projeto de sucesso que deveria ser programa de Estado”, acrescentou ele, lembrando o déficit habitacional de mais de 6 milhões de moradias no país.

“Olha, nós achamos que é nosso objetivo deixar claro que é possível contratar agora 3 milhões de moradias. As famílias de menor renda precisam continuar recebendo subsídio quase integral, tal como fizemos até agora”, disse a presidente na manhã de ontem. A perspectiva é que esse subsídio, destinado às famílias com renda até R$ 1.600, seja ampliado, ainda que não de forma integral, para pessoas com ganho de até R$ 2.172.

“Isso vai permitir que uma família do Morro do Papagaio, que paga R$ 340 de aluguel e não atende aos critérios do subsídio integral, possa comprar um imóvel”, ressaltou o presidente do Conselho de Administração da MRV. Isso vai representar mais mercado para a construtora que, no ano passado, entregou 40.205 unidades, sendo 81% delas para o Minha casa, minha vida. Rubens Menin e André Campos acreditam que a nova faixa do programa pode viabilizar a construção de unidades do Minha casa, minha vida em Belo Horizonte. “Essa faixa vai permitir a compra de apartamentos de R$ 150 mil, R$ 160 mil, o que é viável para BH”, afirmou André Campos.


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