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Estado de Minas

Bebidas e churrasco ficam mais caros em BH

Assim como a cerveja, cortes de carne tiveram alta acima da inflação na capital


postado em 07/06/2014 06:00 / atualizado em 07/06/2014 07:13

A turma do churrasco, que vai se reunir em casa para assistir os jogos da Copa do Mundo, também vai precisar colocar a mão no bolso para celebrar as partidas das seleções. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta nas carnes, no acumulado em 12 meses até maio, chegou a 13,81%, superando em duas vezes a inflação oficial em Belo Horizonte, que é de 6,05% no mesmo período. Alguns cortes apresentam maiores destaques. A carne de porco subiu 17,01%, enquanto o contrafilé, 13,94%, a alcatra, 14,22%, e a costela, 13,66%.

Segundo levantamento do site de pesquisas Mercado Mineiro, na comparação dos preços médios das carnes entre março e este mês, os aumentos foram sentidos principalmente em cortes suínos e bovinos. A alcatra, peça que tinha preço médio de R$ 17,77 em março, passou a custar R$ 19,94 em junho, aumento de 12,21%. Na fraldinha o incremento no preço médio foi de 5,27% no período. Nos cortes suínos, o pezinho sofreu elevação de preço de 25,74%, passando de R$ 5,27 para R$ 7,23 e o toucinho comum passou de R$ 3,33 para R$ 4,06, aumentando 21,92%. Nos cortes de frango, que consideram filé de peito e coxa e sobre coxa, as altas foram menores e variam de 1,53% a2,78%.

Ainda de acordo com a pesquisa, que consultou 38 estabelecimentos, entre açougues e frigoríficos, foram encontras variações de preços até 153,08% entre os estabelecimentos. A maior foi notada no peito de frango resfriado, que foi encontrado de R$ 5,69 à R$ 14,40. Na picanha, vedete dos churrascos, a variação foi de 151,80%, com preços que vão de R$ 13,90 a R$ 35. O filé mignon apresentou preços de R$ 16,99 a R$ 35,99, variação de 111,83%. O quilo do copa lomba foi encontrado no mercado por preços que vão de R$ 7,99 a R$ 13,98, diferença de 74,97%. Já a diferença entre os preços do pacote de carvão de três quilos foi de 78,36%, sendo R$ 4,99 o menor valor encontrado e R$ 8,90 o maior. De março para junho, o preço médio do carvão aumentou 0,90%, passando de R$ 6,69 para R$ 6,75.

Na torcida Mesmo diante de preços mais altos o vendedor Emerson José da Silva vai reunir família e amigos em volta da churrasqueira durante todos os jogos do Brasil. A conta, no entanto, será rateada. “Cada um leva o que vai beber e paga R$ 30 pela carne”, diz. O cardápio de Emerson, que diz ser cozinheiro de mão cheia, leva de picanha à asinha de frango e deve servir até 12 pessoas. “Os preços das carnes estão altos e o churrasco em casa fica caro, mas ainda vale a pena na comparação com os preços de bares e restaurantes”, afirma. O interesse de churrasqueiros como Emerson começa a refletir nos resultados dos açougues e frigoríficos.

Antônio Justino, subgerente do açougue Friall no Mercado Central, está entre os otimistas. “Já começamos a receber encomendas e acredito num movimento melhor. Julho era um mês morto e agora vamos ter o movimento da Copa”, salienta. A estabilidade nos preços das carnes desde o fim do ano passado, quando tiveram elevação de até 15% por conta da seca, ajudam a garantir o consumo do produto. “Esperamos é que não tenhamos alta de agora para frente para que as vendas fiquem boas”, lembra ele que espera aumentar as vendas em 50% no período. De acordo com ele, a picanha que custava R$ 26,90 no fim do ano passado passou para R$ 29,90, alta de 11%, e se mantém com o mesmo preço nos primeiros meses do ano, o mesmo ocorre com a alcatra que passou de R$ 19,90 para R$ 22,90, alta de 15%.


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