O crescimento do poder de consumo do brasileiro consolida o país como alvo estratégico da indústria automobilística: a Mercedes-Benz, por exemplo, construirá uma fábrica em São Paulo ou Santa Catarina, tendo como estrela um SUV compacto. A Renault também trará o seu. A Audi acaba de anunciar mais investimentos — e ainda trará a nova geração do A3 conversível. No total, em meia década, quer vender 30 mil carros — de vários modelos e preços — por ano. Da Volkswagen, o Up! virá para ser (será?) mais barato do que o Gol. Há razões para tanto: balanço da consultoria Jato Dynamics, com base nos emplacamentos feitos até julho e divulgado na terça-feira, mostra que seguimos como o quarto maior mercado automotivo do mundo.
Pouco mais de 2 milhões de carros foram licenciados entre janeiro e julho — crescimento de 2,4% em relação a igual período do ano passado. Estamos à frente da Alemanha, por exemplo. A China mantém o posto de maior do mundo, com 10,6 milhões de carros de janeiro a julho — número que bate em 17,8% o volume de 2012. (RF).
Sem capota
O novo A3 Cabriolet da Audi usa a carroceria do recém-apresentado sedã A3. Por isso, apresenta um bom espaço interno — e mesmo no pequeno porta-malas, que pulou de 227 litros para 287 litros. O peso segue a tendência mundial: o A3 é 50kg mais leve. O teto, de tecido, pode ser aberto ou fechado em 18 segundos, desde que o carro esteja em velocidades até 50km/h. São várias as opções de motorização disponíveis, mas não se definiu as que virão para o Brasil.