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Estado de Minas

Fábricas retomam expansão


postado em 05/12/2012 00:12 / atualizado em 05/12/2012 07:49

A produção industrial brasileira voltou a crescer. Mas mesmo com alta de 0,9% em outubro frente a setembro decepcionou o mercado ao subir menos do que os 1,2% estimados para o período. Entre os 27 ramos avaliados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 13 registraram alta no período. Na comparação com outubro do ano passado, porém, a produção do setor industrial apontou expansão de 2,3%, interrompendo uma sequência de 13 meses de taxas negativas nesse tipo de comparação. A dúvida agora recai sobre a manutenção do movimento de retomada do setor, avaliação que divide os especialistas.

Para o banco Bradesco – que apostava em um crescimento de 1,7% em outubro – o cenário para o último trimestre do ano pode ser considerado animador para a indústria. “Acreditamos em alguma acomodação da PIM de novembro, mas não descartamos que o indicador possa ter no quarto trimestre alta de 1,1% na margem”, avalia o departamento de economia do banco em nota para o mercado.

O economista da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Paulo Casaca, lembra que o boletim Focus divulgado pelo Banco Central prevê que a produção industrial feche o ano com queda de 2,38%. “Até agora o setor acumula retração de 2,9% no ano, o que significa que, nos últimos dois meses do ano, haverá um crescimento marginal do indicador”, avalia. A expectativa é de que a expansão seja mantida ao longo do próximo ano. “O governo está empenhado em ampliar os investimentos na casa de 8% em 2013 e 12% em 2014”, observa Casaca.

De outro lado, há quem acredite que os resultados da indústria continuarão patinando nos próximos meses. “Pode-se esperar um cenário melhor a partir do segundo trimestre do ano que vem. Até lá, os empresários ficarão em compasso de espera, principalmente em relação aos movimentos do governo para tentar reanimar a economia”, afirma o professor de economia do Insper, Otto Nogami.

Os destaques positivos para o resultado da produção industrial em outubro ficaram por conta dos desempenhos da indústria extrativa (alta de 8,6% na margem, maior expansão desde fevereiro), de máquinas e equipamentos (avanço de 6,3%, devolvendo parte do recuo de 9,4% acumulado nos dois meses anteriores) e de veículos automotores (alta de 3,7%, ante o recuo de 1,2% no mês anterior).


OTIMISMO NO COMÉRCIO
Na ponta do consumo, o otimismo volta a predominar. O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas avançou em novembro e alcançou o primeiro resultado positivo da série, tendo como base de comparação o mesmo período do ano anterior. O indicador trimestral de setembro a novembro ficou 1,4% superior ao mesmo período de 2011, depois de recuar 0,7% no trimestre terminado em outubro.


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