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Estado de Minas

Aumenta risco de recessão global


postado em 12/11/2011 06:00 / atualizado em 12/11/2011 07:05

O furacão da crise no mercado europeu ganha força e ameaça a economia global. Um dia após a Comissão Europeia alertar para a necessidade de compromisso no enfrentamento da tempestade, o Fundo Monetário Internacional (FMI) chamou a atenção para o risco elevado de as economias avançadas retornarem à recessão (duas variações trimestrais negativas na atividade econômica). Isso se as autoridades não atuarem com urgência para chegar a políticas que levem ao crescimento.

No comunicado, o FMI argumentou que as economias avançadas precisam urgentemente implementar planos fiscais de médio prazo que tenham credibilidade e apresentar mais reformas para o setor financeiro. Nas principais economias emergentes, como no Brasil, os governos devem permitir uma valorização cambial mais rápida, diz o organismo financeiro. Em particular, informou que há uma “incerteza considerável” sobre como será alcançada a sustentabilidade fiscal nos Estados Unidos, no Japão e em alguns países da Zona do Euro. “Para reduzir essa incerteza essas economias precisam caminhar mais rapidamente para colocar em prática planos críveis de consolidação no médio prazo, que ajudem a preservar o espaço para um suporte fiscal de curto prazo para a recuperação”, diz a nota do FMI.

Sem pizza

As turbulências na Itália não acabaram em pizza. O Senado aprovou o plano orçamentário de 2012, pavimentando o caminho para que o Parlamento vote a proposta neste fim de semana e o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, renuncie. A Câmara vota até o fim do dia a mesma proposta, bem como um grupo de medidas de longo prazo para impulsionar o crescimento econômico. Ainda hoje, o governo tem reunião marcada. Uma maioria bipartidária deverá ajudar o novo governo de emergência a implementar as reformas aprovadas e administrar a dívida pública de 1,9 trilhão de euros. A agenda italiana é cheia. Também está previsto que o Partido da Liberdade, de Berlusconi, decida se apoia um governo interino ou se pede eleições antecipadas.

Na Grécia, o novo primeiro-ministro do governo de união nacional Lucas Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, foi nomeado. Economista, e sem ser eleito pelo povo, espera-se que ele implemente as medidas impopulares para reduzir a dívida e garantir a ajuda de pelo menos 130 bilhões de euros, entre outros benefícios de socorro.

Com expectativas de que os acontecimentos na Grécia, e especialmente na Itália, possam abrir caminhos para duras medidas de austeridades para conter a crise, bolsas fecharam em alta.


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