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Estado de Minas

Principais bolsas europeias fecham em sentidos opostos


postado em 16/09/2011 14:56 / atualizado em 16/09/2011 15:02

As principais bolsas europeias fecharam a sessão desta sexta-feira em direções opostas, com investidores à espera de anúncios da reunião de ministros das Finanças da Europa e dos EUA na Polônia. O índice Footsie 100 de Londres fechou com ganho de 0,58%, aos 5.368,41 pontos; o DAX 30 de Frankfurt, subiu 1,18%, a 5.573,51, e o IBEX 35 de Madri obteve ganho de 0,61%, a 8.388,4.

Mais pessimista, Paris encerrou o dia em baixa de 0,48%, aos 3.031,08 pontos, com investidores cautelosos em relação aos anúncios da reunião de ministros das Finanças em Breslávia, Polônia, que se encerra no sábado.

O setor bancário, como era previsto, apresentou uma sessão bastante agitada. As ações do Société Générale subiram 3,44%, mas as do Crédit Agricole e do BNP Paribas recuaram 10,97% e 7,56% respectivamente, sofrendo com os rumores de que a agência Moody's rebaixaria a nota da dívida italiana. O BNP Paribas possui 20,8 bilhões de euros investidos na dívida italiana e o Crédit Agricole possui 8,700 bilhões. Em Milão, o índice FTSE Mib cedeu 0,65% no fechamento, encerrando a 14.547 pontos.

Na véspera, todas estas praças fecharam com ganhos, após a decisão conjunta tomada por Banco Nacional Suíço, Banco da Inglaterra, Banco do Japão e Banco Central Europeu, além do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

A medida deixará à disposição dos bancos uma maior liquidez em dólares como forma de garantias, num prazo de três meses, para cobrir as necessidades de financiamento para além de 31 de dezembro deste ano. As operações serão à taxa fixa, e com um volume ilimitado e acontecerão nos dias 12 de outubro, 9 de novembro e 7 de dezembro.

Segundo o chefe dos ministros da Economia da moeda comum, Jean-Claude Junker, "a zona do euro e os Estados Unidos estão dispostos a agir de forma conjunta para enfrentar a crise da dívida que afeta a Europa", assegurou ele nesta sexta-feira na Polônia.

"Estamos determinados a dar uma resposta internacional forte e coordenada para enfrentar estes desafios. Agimos firmemente para manter a estabilidade financeira, restabelecer a confiança e incentivar o crescimento", disse Juncker após a reunião.

"É necessário um esforço coordenado em escala mundial para assegurar um crescimento forte, equilibrado e duradouro", afirmou. Na Ásia, os mercados mantiveram o otimismo gerado pelas medidas europeias. O índice Nikkei 225 de Tóquio fechou em forte alta, de 2,25%. Seul ganhou 3,72%, Hong Kong 1,43% e Xangai +0,13%. Às 16H05 GMT (13H05 de Brasília), o euro seguia em queda em relação ao dólar, a 1,3784 dólares, contra 1,3882 dólares na véspera.


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