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Estado de Minas

Funcionários dos Correios de BH aderem à greve nacional por melhores salários

A categoria mineira reivindica 74% de reajuste salarial, contratação imediata de mais de 35 mil novos ecetistas por concurso público


postado em 14/09/2011 08:24 / atualizado em 14/09/2011 12:31

(foto: TV Alterosa/Reprodução)
(foto: TV Alterosa/Reprodução)
Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) decidiram na noite da última terça-feira entrar em greve nacional. Cerca de 420 funcionários em greve em Belo Horizonte participam de uma manifestação na manhã desta quarta-feira no Anel Rodoviário, na altura do bairro Universitário, na região da Pampulha.

De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (SINTECT-MG), Robson Silva, a maior concentração na cidade ocorre em frente ao maior complexo operacional dos Correios, na região da Pampulha. "Outra manifestação acontece na Avenida Afonso Pena, com mais 250 pessoas. A paralisação da categoria é por tempo indeterminado".

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) a greve foi "um último recurso" dos trabalhadores após a proposta da ECT ser considerada insuficiente em relação às reivindicações sindicais.

De acordo com a Fentect, a proposta salarial apresentada pelo governo federal inclui reajuste de 6,87% para repor a inflação, um ganho real de R$ 50 reais e abono salarial de R$ 800. A categoria nacional reivindica aumento salarial de R$ 400, reposição da inflação de 7,16%, pagamento de perdas salariais referentes aos anos 1994 e 2002, totalizando 24,76%, entre outros pedidos.   

Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (SINTECT-MG) informou que a paralisação é uma deliberação unânime da Assembléia Geral da categoria realizada no dia 30 de agosto, contra a negativa da ECT em atender reivindicações da categoria.

Em nota, a categoria mineira informou que "é contra a política de privatização da ECT colocada em prática pelo Governo Dilma Rousseff por meio da votação no Congresso Federal e Senado Federal da Medida Provisória (MP) 532 e reivindica: 74% de reajuste salarial, contratação imediata de mais de 35 mil novos ecetistas por concurso público e melhores condições de trabalho para todos os trabalhadores do país".

Em nota, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) informaram que "ofereceram todas as condições necessárias para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012. Apesar de todos os esforços da empresa, a paralisação foi deflagrada a partir desta quarta-feira".

A ECT anunciou ainda que "trabalha para normalizar a situação o mais rápido possível e está adotando uma série de medidas que garantem o atendimento à população brasileira: contratação de recursos, realocação de pessoal, realização de horas-extras e trabalho nos finais de semana. Os Correios reafirmam seu compromisso de empresa pública empenhada em garantir o acesso de todos os cidadãos brasileiros ao serviço postal e contribuir para o crescimento do país".


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