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Estado de Minas

Pesquisa mostra que brasileiro tem pouca informação sobre finanças


postado em 03/08/2011 16:02 / atualizado em 03/08/2011 17:27

Apenas 31% dos brasileiros poupam dinheiro pensando na aposentadoria e 44% investem dinheiro todo mês. Além disso, 40% dos clientes de bancos usam mais a poupança como conta-corrente do que como investimento para o futuro. Essas são algumas das conclusões de um estudo divulgado nesta quarta-feira pela Comissão Nacional de Educação Financeira (Conef). De acordo com a pesquisa, 30% dos brasileiros pagam apenas a parcela mínima do cartão de crédito, quando sua situação financeira aperta, e 44% pediram dinheiro emprestado nos meses que antecederam a pesquisa. Entre os brasileiros que têm menos de três anos de estudo, 47% deles preferem pagar um número maior de parcelas, muitas vezes sem perceber que elas embutem juros maiores. O estudo foi realizado em 2008 para subsidiar a Estratégia Nacional de Educação Financeira, lançada hoje, que tem por objetivo ensinar estudantes e adultos sobre como poupar, investir, se preparar para a aposentadoria e escolher o melhor crédito, entre outras decisões financeiras. Segundo Maria Helena Santana, presidenta da Comissão de Valores Mobiliários, que integra a estratégia nacional, a pesquisa mostra que os brasileiros têm pouca informação sobre finanças. %u201CA pesquisa mostrou um grau de desinformação bastante elevado em relação às características dos serviços financeiros oferecidos no mercado. Por exemplo, ao escolher o pagamento mínimo do cartão, muitos não entendem que, ao fazer isso, há uma rolagem [da dívida] a juros elevados%u201D, disse Santana. Entre os 1.809 entrevistados em seis capitais brasileiras, a maioria acredita que investir é comprar carro, casa própria, computador, eletrodomésticos e roupas, além de estudar. Segundo a pesquisa, o resultado mostra que, para o brasileiro, investir é apenas %u201Ccomprar%u201D ou %u201Cestudar%u201D. A estratégia nacional lançada hoje pretende levar a educação financeira às escolas de ensino médio e fundamental, ensinando os alunos a lidar com o dinheiro e a planejar sua vida econômica por meio da distribuição de material didático aos professores. Os adultos também poderão ter acesso a informações sobre crédito, proteção ao consumidor, finanças pessoais, consumo consciente, investimentos, capitalização, seguros e preparação para a aposentadoria por meio de palestras, cartilhas, cursos e da mídia. Além da CVM, fazem parte da iniciativa o Banco Central, o Ministério da Educação, o Ministério da Previdência Social, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep), além de instituições privadas, como a Bolsa de Valores BM&F; Bovespa.


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