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Estado de Minas

Economia do setor público em junho é recorde para o mês


postado em 29/07/2011 11:19 / atualizado em 29/07/2011 12:35

A dívida líquida do setor público ficou praticamente estável em junho, totalizando R$ 1,542 trilhão, o equivalente a 39,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Em maio, o estoque da dívida líquida correspondia a 39,8% do PIB. De maio para junho, a dívida teve um recuo de apenas 0,1 ponto porcentual do PIB.

Em relação a dezembro, a dívida caiu, em relação ao PIB, 0,5 ponto porcentual. No final do ano de 2010, a dívida líquida correspondia a 40,2% do PIB ou R$ 1,475 trilhão. A dívida bruta do governo alcançou 56% do PIB em junho, com aumento de 0,2 ponto porcentual do PIB em relação a maio. Em termos absolutos, a dívida bruta chegou a R$ 2,177 trilhões em junho.

Economia


O setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e empresas estatais) registrou superávit R$ 13,370 bilhões em junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central (BC). Em igual período de 2010, o superávit primário havia sido de R$ 2,179 bilhões. No resultado do mês passado, o governo central contribuiu com superávit de R$ 9,704 bilhões; os governos regionais, com saldo positivo de R$ 3,091 bilhões; e o conjunto das empresas estatais, com superávit de R$ 575 milhões.

O superávit primário das contas do setor público em junho, de R$ 13,37 bilhões, é recorde para o mês, informou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Túlio Maciel. Já o superávit do primeiro semestre, de R$ 78,190 bilhões, é o segundo melhor da série do BC, que foi revisada em 2001. O resultado dos primeiros seis meses só ficou abaixo do superávit obtido em 2008, de R$ 80,214 bilhões. 

 

O resultado do primário consolidado ficou dentro do intervalo das expectativas dos analistas consultados pela Agência Estado, que iam de R$ 12,7 bilhões a R$ 14 bilhões, e superou a mediana projetada, de R$ 13,050 bilhões. O superávit primário é a economia do governo para o pagamento dos juros da dívida pública.

No acumulado do primeiro semestre de 2011, o resultado primário do setor público foi positivo em R$ 78,190 bilhões, o equivalente a 3,99% do PIB. Em igual período do ano passado, o esforço fiscal havia sido de R$ 42,056 bilhões, o correspondente a 2,41% do PIB. O governo central, nos seis primeiros meses deste ano, contribuiu com superávit de R$ 55,389 bilhões, ou 2 83% do PIB; os governos regionais economizaram antes dos juros R$ 22,137 bilhões, ou 1,13% do PIB; e as empresas estatais, R$ 664 milhões, ou 0,03% do PIB, no mesmo período.

Já no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em junho, o superávit primário é de R$ 137,830 bilhões, o que representa 3 54% do PIB. Vale lembrar que a meta para o ano é de economizar, antes dos juros, R$ 117,9 bilhões. Ou seja, o esforço fiscal já acumula uma gordura de R$ 20 bilhões sobre a meta. Embora também seja importante ressaltar que, em setembro, vão sair da conta cerca de R$ 30 bilhões, relativos à capitalização da Petrobras.

No resultado em 12 meses até junho, o governo central contribuiu com superávit de R$ 109,345 bilhões; os governos regionais, com saldo positivo de R$ 26,813 bilhões; e as estatais, com superávit de R$ 1,671 bilhão.

Déficit nominal

O setor público consolidado apresentou em junho um déficit nominal de R$ 5,618 bilhões. No primeiro semestre, o déficit nominal alcançou R$ 41,558 bilhões, o equivalente a 2,12% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado é melhor do que o registrado no mesmo período de 2010, quando as contas do setor público registraram um déficit nominal de 2,88% do PIB (R$ 50 149 bilhões). Em 12 meses até junho, o déficit nominal recuou para 2,19% do PIB, o equivalente a R$ 85,082 bilhões. Até maio, o déficit nominal em 12 meses estava 2,42% do PIB, ou R$ 93,129 bilhões.

Despesas com juros

O setor público registrou em junho gasto com juros de R$ 18,988 bilhões, de acordo com dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). Em junho do ano passado, essa despesa tinha sido de R$ 15 844 bilhões. No resultado do mês, o governo central teve gastos de R$ 16,330 bilhões. Os governos regionais, de R$ 2,400 bilhões. As estatais, de R$ 258 milhões.

No primeiro semestre, a despesa do setor público com juros somou R$ 119,748 bilhões, ou 6,12% do PIB. No mesmo período de 2012, essa conta tinha sido de R$ 92,205 bilhões, ou 5,29% do PIB. No resultado do primeiro semestre, o governo central teve despesas de juros de R$ 89,021 bilhões, os governos regionais, de R$ 29 096 bilhões, e as estatais, de R$ 1,631 bilhão.

Em 12 meses encerrados em junho, a despesa com juros atingiu R$ 222,912 bilhões, correspondente a 5,73% do PIB. Nesse período, o governo central teve despesas de R$ 155,416 bilhões com pagamento de juros, os governos regionais, de R$ 64,826 bilhões, e as estatais, de R$ 2,670 bilhões.


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