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Estado de Minas

IPC-S tem deflação de 0,11% na primeira semana de julho


postado em 08/07/2011 09:27 / atualizado em 08/07/2011 10:09

A deflação no Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força no início de julho. O indicador mostrou recuo de 0 11% até a quadrissemana encerrada em 7 de julho, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa negativa foi menos intensa do que a apurada no IPC-S anterior, de até 30 de junho, que mostrou queda de 0,18%.

Cinco classes


Cinco das sete classes de despesa usadas para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) tiveram desaceleração de preços, entre a última quadrissemana de junho e a primeira quadrissemana de julho. Hoje, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou o IPC-S de até 7 de julho, que recuou 0,11%, após cair 0,18% no desempenho anterior.

Os grupos que apresentaram taxas de inflação mais fracas foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,54% para 0,28%), Vestuário (de 0,76% para 0,58%), Despesas Diversas (de 0,13% para 0,07%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,48%) e Habitação (de 0,38% para 0,34%).

Porém, duas classes de despesa apresentaram piora em suas taxas de variação de preços, no mesmo período. Isso ajudou a enfraquecer a deflação apurada pelo IPC-S. É o caso de Alimentação (de -1,03% para -0,77%) e Transportes (de -1,09% para -0,72%). Nestes grupos, houve quedas menos intensas nos preços de hortaliças e legumes (de -3,99% para -2,89%) e de gasolina (de -3,42% para -2,52%).

Entre os produtos pesquisados no varejo, as mais expressivas altas de preço no IPC-S de até 7 de julho foram aluguel residencial (0,63%); plano de saúde (0,61%); e quiabo (14,41%). Já as mais expressivas quedas de preços foram apuradas na já citada gasolina; batata-inglesa (-10,52%); e cenoura (-26,33%).

Baixa renda

As famílias de baixa renda tiveram deflação em junho. É o que mostrou o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para apurar o impacto de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos, e que mostrou queda de 0 31% em junho, após avançar 0,56% em maio. Com este resultado, o índice acumula altas de 3,65% no ano e de 6,16% em 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em junho ficou abaixo da variação média de preços entre famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que caiu 0,18% no mesmo mês. A FGV informou ainda que as taxas de inflação acumuladas do IPC-C1 foram menores do que as apresentadas pelo IPC-BR, que acumula elevações de 3,80% e de 6,40%, respectivamente no ano e em 12 meses até junho.

Cinco das sete classes de despesa usadas para o cálculo do índice tiveram decréscimos em suas taxas de variação, de maio para junho. É o caso de Alimentação (de 0,08% para -1,20%), Transportes (de 1,02% para 0,19%), Habitação (de 1,15% para 0 32%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,35%) e Despesas Diversas (de 0,24% para 0,11%). Em contrapartida, houve acelerações de preços nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de -0,07% para 0,39%) e Vestuário (de 0,72% para 0,77%).

Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas elevações de preços foram detectadas em tomate (7,18%); aluguel residencial (0,85%); e tarifa de ônibus urbano (0,26%). Já as mais expressivas quedas foram registradas em batata-inglesa (-19 26%); cenoura (-31,13%); e laranja pera (-18,07%).


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