(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Direcional Engenharia planeja crescimento de 50% no mercado imobiliário nacional


postado em 01/05/2011 08:25

No ano em que comemora 30 anos, a Direcional Engenharia planeja crescimento de 50% no mercado imobiliário nacional. Boa parte desse resultado deverá ser motivado pela expansão dos negócios na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que, até o ano que vem, deve se tornar o maio celeiro de obras da empresa no Brasil. Apesar de ser berço da construtora, Minas detém participação de apenas 15% no faturamento da empresa entre os oito estados em que está presente. Hoje, o domínio é da cidade de Manaus (AM). Em entrevista ao Estado de Minas, o presidente da Direcional Engenharia, Ricardo Valadares Gontijo, também fala sobre alternativas encontradas para superar as dificuldades de mão de obra e evitar o atraso de obras.


Qual é a representatividade de Belo Horizonte nos negócios da empresa?
Belo Horizonte representa 15% dos nossos negócios atualmente, mas é a região em que mais vamos crescer. Até o fim deste ano, a capital chegará aos níveis de Manaus, hoje com 35% de participação. E afirmo que no ano que vem será o maior mercado da Direcional no Brasil. Já lançamos aqui quatro empreendimentos este ano e vamos lançar mais 15 até dezembro, nas cidades de BH, Contagem e Betim. Hoje, considero este o melhor polo da construção civil no Brasil.

Mesmo com dificuldades enfrentadas pelo mercado local, como terrenos supervalorizados?
Hoje, o maior terreno de Belo Horizonte está na nossa mão. São 3,8 milhões de metros quadrados na região do Isidoro. Lá será construída a Granja Werneck, com 17,5 mil unidades a serem lançadas ainda este ano. Temos um acordo com a prefeitura de disponibilizar três mil apartamentos mobiliados, dentro da Granja Werneck, para poder suprir a falta de hotéis em Belo Horizonte para a Copa do Mundo de 2014.

E a dificuldade de mão de obra na construção civil? Não é preocupante?
Temos um diferencial: todos os homens da Direcional são fichados na empresa e todos trabalham por política e produtividade. Há um sistema de PLR – Participação nos Lucros e Resultados – que todos os empregados recebem mensalmente. Aquele que produz mais, ganha mais. Se produzir o dobro, recebe o dobro do salário.

A disponibilidade de trabalhadores diminui os problemas de entrega no prazo, também muito frequentes?
Todas as nossas obras estão em dia. Isso porque montamos uma indústria com parede de concreto e fôrma de alumínio que permite a construção de 32 apartamentos ao dia. Já estamos fazendo isso em Manaus desde setembro do ano passado e pretendemos expandir para outras obras no Brasil. Esta em Belo Horizonte, por exemplo, da Granja Werneck, será erguida com esse conceito. Essa estrutura permite que eu faça um prédio de 16 andares em oito dias. Com mais 15 dias ele é pintado, as esquadrias são instaladas, o acabamento feito e a pessoa já pode mudar.

O crescimento da Direcional está relacionado ao programa Minha casa, minha vida?
Já começamos a crescer sem o programa, mas ele está facilitando para que mantenhamos o ritmo. Temos hoje três segmentos dentro da empresa. Um deles entre R$ 150 mil e R$ 500 mil, que é empreendimento para a classe B, responsável por 35% a 40% da receita da empresa. Um terço da empresa está dentro do Minha casa, minha vida de três a 10 salários mínimos e cerca de 30% são direcionados à faixa de zero a três salários mínimos.

Os valores fixados para a construção de imóveis elegíveis ao programa devem ser revisados, levando-se em conta o encarecimento dos custos de produção?
Acredito em contratos dentro dos valores atualizados já a partir de julho e acho que o reajuste pode ser de cerca de 15%. O prefeito Márcio Lacerda vai dar terreno e, me parece, que deve ajudar com R$ 5 mil por apartamento. Isso já está sendo conversado e os terrenos estão sendo desapropriados. O reajuste desses limites é esperado para fechar a equação de como a ajuda do estado e município será feita. Acredito que com essa parceria o estado tenha condição de construir 100 mil unidades dentro da faixa de zero a três salários mínimos até o fim do governo.

Qual é a representatividade de Belo Horizonte nos negócios da empresa?
Belo Horizonte representa 15% dos nossos negócios atualmente, mas é a região em que mais vamos crescer. Até o fim deste ano, a capital chegará aos níveis de Manaus, hoje com 35% de participação. E afirmo que no ano que vem será o maior mercado da Direcional no Brasil. Já lançamos aqui quatro empreendimentos este ano e vamos lançar mais 15 até dezembro, nas cidades de BH, Contagem e Betim. Hoje, considero este o melhor polo da construção civil no Brasil.

Mesmo com dificuldades enfrentadas pelo mercado local, como terrenos supervalorizados?
Hoje, o maior terreno de Belo Horizonte está na nossa mão. São 3,8 milhões de metros quadrados na região do Isidoro. Lá será construída a Granja Werneck, com 17,5 mil unidades a serem lançadas ainda este ano. Temos um acordo com a prefeitura de disponibilizar três mil apartamentos mobiliados, dentro da Granja Werneck, para poder suprir a falta de hotéis em Belo Horizonte para a Copa do Mundo de 2014.

E a dificuldade de mão de obra na construção civil? Não é preocupante?
Temos um diferencial: todos os homens da Direcional são fichados na empresa e todos trabalham por política e produtividade. Há um sistema de PLR – Participação nos Lucros e Resultados – que todos os empregados recebem mensalmente. Aquele que produz mais, ganha mais. Se produzir o dobro, recebe o dobro do salário.

A disponibilidade de trabalhadores diminui os problemas de entrega no prazo, também muito frequentes?
Todas as nossas obras estão em dia. Isso porque montamos uma indústria com parede de concreto e fôrma de alumínio que permite a construção de 32 apartamentos ao dia. Já estamos fazendo isso em Manaus desde setembro do ano passado e pretendemos expandir para outras obras no Brasil. Esta em Belo Horizonte, por exemplo, da Granja Werneck, será erguida com esse conceito. Essa estrutura permite que eu faça um prédio de 16 andares em oito dias. Com mais 15 dias ele é pintado, as esquadrias são instaladas, o acabamento feito e a pessoa já pode mudar.

O crescimento da Direcional está relacionado ao programa Minha casa, minha vida?
Já começamos a crescer sem o programa, mas ele está facilitando para que mantenhamos o ritmo. Temos hoje três segmentos dentro da empresa. Um deles entre R$ 150 mil e R$ 500 mil, que é empreendimento para a classe B, responsável por 35% a 40% da receita da empresa. Um terço da empresa está dentro do Minha casa, minha vida de três a 10 salários mínimos e cerca de 30% são direcionados à faixa de zero a três salários mínimos.

Os valores fixados para a construção de imóveis elegíveis ao programa devem ser revisados, levando-se em conta o encarecimento dos custos de produção?
Acredito em contratos dentro dos valores atualizados já a partir de julho e acho que o reajuste pode ser de cerca de 15%. O prefeito Márcio Lacerda vai dar terreno e, me parece, que deve ajudar com R$ 5 mil por apartamento. Isso já está sendo conversado e os terrenos estão sendo desapropriados. O reajuste desses limites é esperado para fechar a equação de como a ajuda do estado e município será feita. Acredito que com essa parceria o estado tenha condição de construir 100 mil unidades dentro da faixa de zero a três salários mínimos até o fim do governo.

  • Tags
  • #

receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)