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Estado de Minas

Capital mineira vai ganhar centro de convenções de padrão internacional


postado em 05/04/2011 19:23 / atualizado em 05/04/2011 19:33

A Prefeitura de Belo Horizonte lança no próximo dia 29 de abril o edital para a licitação do Centro de Convenções de Belo Horizonte (CCBH). A empresa vencedora deverá construir, operar e manter o espaço por 35 anos. O investimento na montagem e construção do centro é estimado em R$ 60 milhões. Quando estiver em plena operação, o empreendimento terá capacidade para 9 mil pessoas. Para concorrer à licitação, vai ser autorizada a formação de consórcio.

O imóvel onde vai ser construído o empreendimento fica na avenida Cristiano Machado, ao lado do Minas Shopping. O terreno é de propriedade do município e tem área total de cerca de 30 mil metros quadrados. A área do Centro é de 17,37 mil metros quadrados. “O Centro vai ser uma âncora para a atração de conferências, convenções e seminários. Hoje Belo Horizonte perde uma série de eventos por falta de empreendimentos como esse”, afirma Marcello Faulhaber, secretário de desenvolvimento da Prefeitura de Belo Horizonte.

(foto: Divulgação/CCBH )
(foto: Divulgação/CCBH )


Além do Centro de Convenções, o complexo vai abrigar duas torres comerciais e um hotel de categoria de cinco estrelas, centro comercial e gastronômico e estacionamento com capacidade para 270 veículos. “Belo Horizonte tem tudo para abrigar um Centro de Convenções sem ficar preso ao Expominas, que está com o calendário todo ocupado no próximo ano”, ressalta Faulhaber.
O empreendedor vai ter os benefícios da lei 9.952, que amplia o limite de potencial construtivo.

“Mas para ter os benefícios da lei, a obra vai ter que ser entregue até março de 2014”, observa o secretário. O projeto também vai ter que ser entregue até julho deste ano. A administração municipal já havia publicado, em junho do ano passado, o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para que os projetos fossem apresentados, que ficou aberto durante 90 dias. Em resposta ao PMI, a prefeitura recebeu do World Trade Center (WTC) o projeto que contemplou o centro de convenções, o complexo empresarial e hoteleiro.

“O Centro de Convenções está sendo aguardado com grande expectativa pelo segmento da hotelaria. Muita gente já aprovou o projeto para construir hotéis e espera apenas os andamentos dessa obra para dar prosseguimento aos planos”, afirma Silvania Capanema, presidente da Associação Brasileira das Indústria de Hotéis (ABIH). O empreendimento, diz, vai coincidir com o crescimento do segmento hoteleiro na cidade.

Se não houver investimento em espaços para feiras e eventos na capital, o mercado de hotelaria corre o risco ficar ocioso depois do período da Copa do Mundo, segundo sindicatos, associações e empresários do setor. Para atender à oferta de novos leitos que vão ficar disponíveis até 2014 na capital, Belo Horizonte teria que vender cerca de 44 mil diárias a mais por semana, segundo a ABIH. “Será um desafio conseguir hóspedes. Vai ser preciso expandir também a oferta de centro de feiras e eventos e a capacidade do aeroporto de Confins, que está saturado. A nossa preocupação agora vai voltar-se para o aeroporto”, afirma Silvania.

Os projetos de reforma do aeroporto de Confins passam por idas e vindas. Depois de muitas datas adiadas, a previsão é que no dia 26 sejam abertos os envelopes com os nomes dos interessados nas obras de ampliação e modernização do terminal 1. Mas a abertura dos envelopes ainda pode enfrentar barreiras. O Ministério Público Federal (MPF) em Belo Horizonte ajuizou ação civil pública pedindo que a Justiça Federal suspenda os procedimentos de licitação para a reforma de Confins. Segundo o Ministério, o aeroporto não entregou as licenças ambientais necessárias para a obra.


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