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Estado de Minas

Ministério das Cidades contrata empresa denunciada


postado em 02/03/2011 09:14

Em substituição à Orion, empresa que deu calote em 247 funcionários do Ministério das Cidades, deixando-os sem salário e benefícios como auxílio-alimentação e vale-transporte desde janeiro, a pasta anunciou nessa terça-feira a contratação da PH Serviços e Administração Ltda., já contrata anteriormente. Mas o que parece ser uma solução para os empregados pode tornar-se mais um motivo de dor de cabeça. O Correio apurou que constam no Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal três denúncias contra a PH Serviços, duas delas feitas pelo sindicato que representa os
trabalhadores, o Sindiserviços.

Em maio do ano passado, a entidade reclamou da falta de cumprimento das cláusulas da convenção coletiva. Depois de substituir a Higiterc na Universidade de Brasília (UnB), a PH Serviços demitiu, em abril, 26 porteiros antes dos seis meses de estabilidade garantidos por um acordo. Apenas depois de um termo de ajustamento de conduta, a terceirizada readmitiu os funcionários. “Essas pessoas faltavam ao trabalho e não se encaixavam no perfil do cargo. Ainda assim, decidimos reatar os contratos”, explicou o gerente-geral da PH, Adilson Nascimento.

Deficientes

Em julho do ano passado, o Sindiserviços denunciou que a PH não havia pago o reajuste do salário mínimo, de R$ 465 para R$ 510, para funcionários da área da limpeza em Brasília. “A informação é de que o problema aconteceu em mais de um órgão entre janeiro e abril”, disse a presidente da entidade, Maria Isabel Caetano dos Reis. A entidade recebeu ainda reclamações de que 54 funcionários da limpeza e da copa do próprio Ministério das Cidades, contratados pela PH, não receberam os salários de abril e de maio com o reajuste de 10% acordado em convenção coletiva. A empresa garantiu ter pago todos os direitos dos trabalhadores após as rescisões.

No mês passado, foi protocalada uma terceira denúncia no Ministério Público contra a PH segundo a qual a empresa não estaria cumprindo a cota de contratação de portadores de deficiência em um determinado órgão. O processo corre em sigilo. O Ministério das Cidades destacou que consultou toda a documentação da empresa e não verificou impedimentos para o contrato.


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