O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) publicou nessa quinta-feira, no Minas Gerais, o balanço de 2010, com destaque para o desempenho operacional. Os desembolsos atingiram o patamar recorde de R$ 1,39 bilhão, um crescimento de 34,2% em relação a 2009, assim como o lucro líquido de 2010, que foi de R$ 84 milhões, um aumento de 33% em relação aos R$ 63 milhões do exercício anterior.
O número de clientes atendidos também cresceu em 2010, refletindo o esforço do Banco em ampliar o acesso ao crédito, e adequar seus produtos e serviços às
No ano passado, o patrimônio líquido do BDMG chegou a R$ 1,023 bilhão, um crescimento de 2% em relação ao patrimônio de R$ 1,002 bilhão em dezembro de 2009. De acordo com estimativas, os projetos financiados pelo Banco viabilizaram a efetivação de mais de R$ 2,3 bilhões em investimentos produtivos no Estado, com criação, entre empregos diretos, indiretos e induzidos, de cerca de 80.000 postos de trabalho.
Mais recursos para municípios
Outro grande destaque da atuação do Banco em 2010 foi o aumento do volume de recursos destinados ao desenvolvimento das cidades mineiras, com crescimento de 375,5% no financiamento de projetos das administrações públicas municipais. A aplicação deste montante de recursos em projetos de infraestrutura, saneamento, vias públicas e transporte escolar, que levam benefícios diretos para a população, reafirma o empenho do BDMG em contribuir para o desenvolvimento econômico regional.
Os indicadores em 2010 mostram, também, crescimento considerável de recursos para as regiões de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri e Leste do Estado, que totalizaram R$ 169,3 milhões, com crescimento de 125,7% em comparação com o mesmo período de 2009.
Todos os financiamentos feitos pelo BDMG obedecem às leis ambientais e, no ano passado, foram liberados R$ 35,8 milhões para 42 empresas, em projetos com impacto positivo direto para o meio ambiente. Ainda em 2010, o BDMG avançou no convênio de cooperação técnica assinado com o BID em 2009, com objetivo de prover suporte ao Estado na busca da erradicação dos lixões e incentivo ao Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos (Girsu).