O Ministério Público Federal (MPF) vai recorrer de uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1° Região (TRF-1) que autorizou a exploração e produção de petróleo em uma área a 50 quilômetros do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, na Bahia.
O procurador da República Marcelo Antônio Serra Azul, autor da ação, argumenta que a atividade petrolífera em uma área tão próxima da unidade de conservação trará prejuízos irreparáveis à biodiversidade. Na avaliação do procurador, em questões ambientais, mesmo quando os impactos negativos do empreendimento não são conhecidos, o Poder Público deve optar pelo princípio da precaução, para evitar riscos.