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Estado de Minas

Política monetária será fundamental para crescimento em 2009, diz Dilma


postado em 18/12/2008 16:02 / atualizado em 08/01/2010 03:56

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira que a política monetária será fundamental para que o governo atinja a meta de 4% de crescimento do PIB em 2009.

Em discurso a empresários do setor de infra-estrutura em São Paulo, Dilma não criticou de forma direta a decisão do Banco Central na semana passada de manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. Porém, afirmou que o desafio do governo será a redução do custo financeiro e a retomada do crédito.

"Não temos nenhuma observação sobre a política monetária. [Mas] Essa será uma discussão fundamental para o próximo ano", disse.

Para Dilma, o Brasil leva vantagem para combater a crise financeira global em relação aos países desenvolvidos porque ainda possui margem de manobra tanto nos juros como na área tributária. "Nós temos margem para fazer políticas monetárias e fiscais", disse.

Segundo ela, o governo "tomou todas as medidas de curto prazo possíveis" para aumentar a liquidez de crédito no setor bancário, e lembra que apenas "parte de medidas de desoneração tributária foram anunciadas." "O ministro [da Fazenda] Guido [Mantega] está estudando medidas de desoneração do investimento", disse.

Crescimento

A ministra explicou aos empresários que o crescimento de 4% do PIB (Produto Interno Bruto) planejado pelo governo em 2009 não é certo, porém é uma meta a ser perseguida a todo custo.

"Meta não é aquilo que vai ocorrer, mas o que você busca para ocorrer. [Temos meta de crescimento de 4%] Não porque somos fantasistas, mas porque um governo sem metas não tem perspectivas", disse.

Dilma considera que o Brasil está melhor preparado para enfrentar a crise em relação a anos anteriores, "quando os governos quebravam", e pode ser um período de oportunidades para o país se posicionar melhor quando ocorrer a retomada do crescimento global. "O Brasil tem condições de enfrentar a crise. Não significa que ela não exista", disse.

A retomada do crescimento econômico do Brasil, segundo ela, deve ser sustentada em quatro pilares: o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), no programa de mobilidade urbana --visando a Copa de 2014--, na construção civil popular e nos investimentos no pré-sal. "Esses quatro pilares sustentam o emprego e o desenvolvimento", defendeu a ministra.


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