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Estado de Minas

Aluguel em BH sobe o triplo da inflação


postado em 10/12/2008 06:39 / atualizado em 08/01/2010 03:57

O preço do aluguel residencial em Belo Horizonte acumulou alta de 13,99% de janeiro a novembro, três vezes acima da inflação no período, que atingiu 4,2% na capital, segundo levantamento do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (Secovi-MG) e do Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead-UFMG). No mês passado, o preço do aluguel residencial teve alta de 0,67%, sendo que a inflação foi de 0,44%.

Para o interessado em alugar apartamentos residenciais na capital, a pesquisa trouxe uma boa notícia: a oferta apresentou alta de 30,86% nos primeiros 11 meses deste ano. “Esse dado já é uma dica do que vai acontecer em 2009. Os investidores voltaram ao mercado. As unidades que começaram a ser construídas há cerca de dois anos, já começam a ser disponibilizadas”, afirma Ariano Cavalcanti de Paula, presidente do Secovi-MG.

Com o aumento da oferta, não é esperado que o preço do aluguel na capital fique muito acima da inflação no ano que vem. “A procura vai ser maior do que a oferta ainda. Mas, a partir do segundo semestre, já devemos ter um certo equilíbrio”, observa De Paula. Ele descarta, no entanto, a chance de queda no preço do valor da locação em 2009. No mês passado, a variação geral residencial, segmentada por tipos imobiliários, teve os seguintes resultados: apartamentos (0,52%), barracões (1,38%) e casas (1,14%).

Os preços dos aluguéis comerciais seguem o mesmo ritmo dos residenciais. A alta este ano foi de 12,99%. “Esse tipo de imóvel é mais sensível à situação econômica. Se tiver uma retração, vai ser o primeiro a sentir”, observa o presidente do Secovi-MG. A oferta de imóveis comerciais para locação apresentou aumento de 1,18% em novembro, mas o saldo é negativo nos últimos 12 meses, de10,46%. O valor do aluguel desse tipo de imóvel teve alta de 1,60% em novembro e de 13,48% nos últimos 12 meses. No mês passado, os preços dos aluguéis comerciais, segmentados por tipos imobiliários, apresentaram as seguintes variações: andar corrido (1,18%), casas comerciais (2,42%), galpões (3,32%), lojas (1,83%) e salas (0,76%).


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