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Estado de Minas

Número de microempresários diminui, mas renda aumenta, aponta FGV


postado em 24/11/2008 18:05 / atualizado em 08/01/2010 04:00


Mais de 70% dos microempresários estarão inseridos nas classes A, B e C, segundo projeção feita pelo Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Isso revela um aumento na renda dos trabalhadores por conta própria ou proprietários de pequenos negócios - que enquadram desde camelôs até donos de pequenos estabelecimentos comerciais que empregam outras pessoas.

No ano passado, 67,5% dos microempresários estavam nas três classes sociais mais altas. A estimativa para 2008 indica que esse percental chegará a 72,2%. A projeção, que utiliza dados da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), reflete o ganho de renda do brasileiro, que se traduz inclusive entre os trabalhadores por conta própria de menor renda, segundo o coordenador do estudo, Marcelo Neri. A FGV leva em conta que os trabalhadores da classes A e B têm renda familiar superior a R$ 4.591, e a classe C, que seria a classe média, tem renda de R$ 1.064 a R$ 4.591.

De 2007 para 2008, o percentual de microempresários inseridos na classe E [com renda familiar de até R$ 768] caiu de 12,8% para 9,5%; já os trabalhadores por conta própria em 2007 na classe D [ renda entre R$ 768 e R$ 1.064] representavam 19,7% do total, e em 2008, cairão para 18,1%.

Os dados de 2007 apontam que o número de microempresários caiu pela primeira vez em dez anos. No ano passado, foram identificados 22,1 milhões de trabalhadores, abaixo dos 22,3 milhões observados em 2006.

"Isso talvez indique que o mercado de trabalho brasileiro vem ficando mais formal nos últimos anos. A taxa de microempreendedorismo na população total cai de 12,2% para 11,9% entre 2006 e 2007", afirmou Neri.

Ao mesmo tempo, vem crescendo o número de microempresários negros inseridos nas classes mais altas. Entre 2003 e 2008, cresceu 34% o número de microempresários negros nas classes A,B e C. Já o total de brancos que passaram para essas classes aumentou 16% no mesmo período.

 


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