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Orixás do Grupo Giramundo lutam contra a intolerância e o racismo

Dezoito anos depois da estreia, peça continua atual ao defender as religiões de matriz africana. Djonga e Maurício Tizumba gravaram a nova trilha sonora, composta por Sérgio Pererê


postado em 22/02/2019 05:10

(foto: Marcelo Gandra/divulgação)
(foto: Marcelo Gandra/divulgação)

O Grupo Giramundo resgata a cultura africana e aposta no protagonismo negro para enfrentar a intolerância. Os orixás, peça de 2001, mantém-se atual. Ela será reapresentada no domingo (24), encerrando a Campanha de Popularização Teatro e Dança.

Criado por Álvaro Apocalypse (1937-2003), o espetáculo mantém o texto de 18 anos atrás, mas aposta em novidades. Gravada originalmente em um terreiro com cantos de um pai de santo, a trilha sonora ganhou músicas compostas por Sérgio Pererê, interpretadas pelo rapper Djonga e o multiartista Maurício Tizumba, entre outros. Continuam lá os instrumentos africanos – flautas, nbiras e djembés.

“De lá pra cá, o Giramundo se aprimorou tanto... Então, há sempre elementos novos, como os próprios ritmos que ditam os movimentos dos bonecos”, explica Beatriz Apocalypse, diretora da companhia.

Dezoito anos depois da estreia, os temas de Os orixás continuam pertinentes. “Fizemos quatro apresentações em Nova Lima e, em todas elas, algumas pessoas saíram no meio da peça. Pra elas, aquilo era ‘coisa de macumba’. Insistimos nesta montagem para abrir a visão, diminuir o preconceito absurdo contra as divindades africanas”, revela.

Beatriz Apocalypse afirma que Os orixás é a homenagem do Giramundo aos negros. “Eles trouxeram tantas coisas para o Brasil – culinária, vestimenta, muitos ritmos –, mas, ainda assim, são tão sofridos. Nossa peça também é uma forma de valorizar a excelência dos artistas negros mineiros”, conclui.

* Estagiária sob orientação da editora-assistente Ângela Faria

OS ORIXÁS
De Álvaro Apocalypse. Direção: Beatriz Apocalypse. Com Ana Fagundes, Beatriz Apocalypse, Fabíola Rosa, Léo Campos, Endira Drumond, Hot Apocalypse e Ulisses Tavares. Cine Theatro Brasil Vallourec. Praça Sete, Centro, (31) 3201-5211. Domingo (24), às 19h30. R$ 40 (bilheteria) e R$ 18 (postos do Sinparc).


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