A banda VANGUART traz seu show acústico a Belo Horizonte
Há um ano e meio, em pequena apresentação, o grupo testou o formato. “Foi meio um teste, de improviso. Arrisco a dizer que estou gostando mais desse show, porque temos muita liberdade”, comenta Flanders. No palco, o quarteto se assenta bem próximo da plateia. “Ficamos assim até quando a gente aguenta. A verdade é que nunca sabemos como vai acabar. Às vezes, alguém pede uma música.
Mas algumas coisas são certas. Uma delas é que parte do repertório virá do álbum mais recente do Vanguart, Beijo estranho (2017). O disco, o quarto de estúdio da banda, traz canções solares que têm como base o folk e o rock caipira – essências do grupo mato-grossense. Me pega, lançada este ano e que ganhou versão deluxe do álbum, é uma das novidades do repertório. Nessa música, Flanders divide os vocais com Fernanda, que canta em francês.
“É um show para o público ouvir o Vanguart de outro modo. Como não tem bateria, a melodia e a própria letra ganham outra forma”, diz Flanders.
Bem-sucedido, esse disco pode ter um sucessor em breve. “Estou fazendo um álbum (autoral) em italiano. Talvez lance em 2019, mas ainda não sei o que virá”, diz ele. Seja como for, o Vanguart passou o último fim de semana em estúdio, para um projeto do qual Flanders só vai falar mais pra frente.
São 11 anos desde a estreia em disco (Vanguart, 2007), 13 desde que a banda começou a tocar e 16 desde que Flanders estreou na música. “As modas passaram e a gente nunca pertenceu a elas. Já começamos cantando em português, inglês espanhol. O que nos interessou – sempre – foi o viés poético da canção”, conclui.
“Estou gostando mais desse show, porque temos muita liberdade”
Hélio Flanders,cantor
Hélio Flanders,cantor
VANGUART
Show acústico. Abertura: Julie & Gent.
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